Air France-KLM reduz prejuízo para 249 milhões de euros no 1.º trimestre

A Air France-KLM teve prejuízos de 249 milhões de euros até março, menos 48% face às perdas do mesmo período de 2024, num contexto mais favorável de aumento da atividade, anunciou hoje o grupo aéreo franco-neerlandês.

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© Cyril Marcilhacy/Bloomberg via Getty Images

Lusa
30/04/2025 10:50 ‧ há 4 horas por Lusa

Economia

França

No primeiro trimestre de 2024, o grupo aéreo, que é um dos três grandes europeus interessados na compra da TAP (mais Lufthansa e IAG), tinha registado um prejuízo de 480 milhões de euros.

 

Entre janeiro e março deste ano, o lucro operacional manteve-se significativamente negativo, com perdas de 328 milhões de euros entre janeiro e março, mas este défice foi 33% inferior ao do ano anterior, avançou a companhia aérea, em comunicado.

A receita trimestral cresceu 7,7% (6,7% após o ajustamento das flutuações da taxa de câmbio) para 7,165 mil milhões de euros, graças aos volumes de tráfego de passageiros que cresceram 3,3% e à receita unitária de passageiros que aumentou 2,6%.

No total, a Air France-KLM transportou 21,81 milhões de passageiros no primeiro trimestre, mais 4,5% do que no mesmo período de 2024, e os seus aviões voaram com uma taxa de ocupação média de 86%.

Esta queda na taxa de ocupação foi particularmente acentuada na companhia aérea de baixo custo Transavia (queda de dois pontos percentuais) devido ao efeito de um forte aumento de 13,6% na disponibilidade de lugares, que não se refletiu num aumento correspondente do tráfego (10,7%).

O défice do resultado operacional da Transavia aumentou para 205 milhões de euros, em comparação com 40 milhões de euros no primeiro trimestre de 2024.

A Air France reportou um resultado operacional negativo de 183 milhões de euros (menos 66 milhões) e a KLM reportou também um défice de 199 milhões de euros (menos 92 milhões).

A dívida da Air France-KLM caiu 400 milhões de euros durante o primeiro trimestre, para 6,9 mil milhões de euros.

O grupo franco-neerlandês manteve as suas metas para o ano, entre elas aumentar a capacidade em entre 4% e 5% e fazer investimentos líquidos entre 3,2 mil milhões e 3,4 mil milhões de euros.

O presidente executivo da companhia aérea, Benjamin Smith, admitiu, em comunicado, que "o ambiente cada vez mais incerto pode gerar novos ventos contrários", mas, apesar de tudo, manifestou a sua convicção de que a sua empresa está "bem posicionada para se adaptar e continuar a melhorar graças à sua rede diversificada e à sua oferta de produtos e serviços".

Leia Também: "Elevadas perdas". Já se fazem contas aos prejuízos causados pelo apagão

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