Cerca das 09:25 em Lisboa, o PSI recuava 0,35% para 6.247,15 pontos, com 12 'papéis' a descer, dois a subir e dois a manter a cotação (Ibersol em 7,04 euros e Greenvolt em 8,31 euros).

Às ações do BCP seguiam-se as da Semapa, Mota-Engil e REN, que baixavam 1,45% para 14,92 euros, 1,41% para 4,35 euros e 0,68% para 2,18 euros.

As ações da Sonae, Altri e Jerónimo Martins desvalorizavam-se 0,56% para 0,89 euros, 0,52% para 4,96 euros e 0,44% para 17,99 euros.

Também a cair, as ações da EDP, Corticeira Amorim e NOS desciam 0,34% para 3,56 euros, 0,31% para 9,70 euros e 0,28% para 3,61 euros.

As outras duas ações que desciam de cotação eram as dos CTT e da Galp, que registavam decréscimos de 0,11% para 4,45 euros e 0,03% para 16,19 euros.

Em sentido contrário, as ações da EDP Renováveis e da Navigator subiam 0,78% para 12,85 euros e 0,46% para 3,91 euros.

As principais bolsas europeias estavam hoje em forte baixa, arrastadas pelo pessimismo do mercado dos EUA e da Ásia em relação às tensões entre Israel e o Irão.

Na segunda-feira, a bolsa em Wall Street fechou a vermelho, "devido ao receio de que qualquer declaração possa conduzir a uma escalada das tensões no Médio Oriente, o que poderá ter implicações significativas na inflação e, por conseguinte, nas taxas de juro", afirmam analistas da Renta4 citados pela Efe.

Neste contexto, a 'yield' da obrigação do Tesouro norte-americano a 10 anos subiu para 4,616%, e esta terça-feira continuava a subir para 4,640%.

No caso da obrigação alemã, a sua rendibilidade atingiu 2,442%, contra 2,439% na segunda-feira.

Embora o preço do petróleo bruto tenha caído na segunda-feira, e apesar das tensões no Médio Oriente, recuperou hoje.

O barril de petróleo Brent para entrega em junho abriu hoje em alta, a cotar-se a 90,44 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, contra 90,10 dólares na segunda-feira, depois do ataque do Irão contra Israel na noite de sábado.

Hoje foi um dia de dados mistos da economia da China, onde o PIB superou as previsões ao crescer 1,6% no primeiro trimestre, enquanto o crescimento da produção industrial abrandou para 4,5% em março.

A nível cambial, o euro abriu a desvalorizar-se no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0619 dólares, contra 1,0636 dólares na sessão anterior.

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