Bolsa de Lisboa em alta com as duas EDP a liderarem os ganhos
A bolsa de Lisboa negociava hoje em alta, com as ações da EDP Renováveis e da EDP a liderarem os ganhos, a subirem 2,80% para 12,85 euros e 1,75% para 3,61 euros.
© Reuters
Economia Bolsa de Lisboa
Cerca das 09h15 em Lisboa, o PSI avançava 0,73% para 6.321,78 pontos, com 13 'papéis' a subir, um a descer (NOS a cair 0,04% para 3,62 euros) e dois a manter a cotação (Greenvolt em 8,30 euros e Ibersol em 6,90 euros).
Às ações das duas EDP seguiam-se as dos CTT, Navigator e BCP, que subiam 1,50% para 4,39 euros, 0,96% para 4,00 euros e 0,69% para 0,31 euros.
As ações da Altri, Semapa e Galp valorizavam-se 0,68% para 5,16 euros, 0,54% para 14,88 euros e 0,50% para 15,97 euros.
No mesmo sentido, as ações da Jerónimo Martins, Mota-Engil e Sonae subiam de cotação, designadamente 0,49% para 18,39 euros, 0,39% para 4,67 euros e 0,33% para 0,90 euros.
As outras duas ações que se valorizavam eram as da Corticeira Amorim e da REN, que subiam 0,31% para 9,80 euros e 0,23% para 2,20 euros.
As principais bolsas europeias estavam hoje em alta, à espera da inflação nos EUA em março, um dado-chave para a Reserva Federal norte-americana (Fed).
Ainda hoje, o mercado aguarda também as atas da última reunião da Fed, realizada em 20 de março, na qual a entidade confirmou a sua intenção de cortar as taxas de juro três vezes em 2024.
Os dados da inflação desempenharão um papel fundamental na próxima decisão da Fed sobre as taxas de juro que, de acordo com as estimativas do mercado, poderá adiar a primeira descida das taxas para julho.
Entretanto, o Banco Central Europeu (BCE) reúne-se na quinta-feira e os especialistas não antecipam qualquer alteração das taxas, mas esperam que o organismo reitere a intenção de começar a baixar as taxas de juro em junho, dada a maior confiança de que conseguirá atingir o objetivo de inflação de 2%.
Hoje a agência de notação Fitch baixou para "negativas" as perspetivas para a economia chinesa, tendo em conta os "riscos crescentes" para as finanças públicas e as incertezas no contexto da transição para um modelo de crescimento dependente do imobiliário.
Wall Street terminou mista, numa sessão cautelosa, a aguardar a publicação de hoje do índice de preços no consumidor (IPC) de março nos EUA, que os analistas esperam que tenha recuperado em relação ao mês anterior, para 3,4% no total, em comparação com 3,2% no mês anterior.
O barril de petróleo Brent para entrega em junho abriu hoje em alta, a cotar-se a 89,77 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, contra 89,42 dólares na terça-feira.
No mercado da dívida, os juros da obrigação alemã a 10 anos, considerada a mais segura da Europa, desciam para 2,367%, contra 2,370% na terça-feira.
A nível cambial, o euro abriu a desvalorizar-se no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0853 dólares, contra 1,0855 dólares na sessão anterior.
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