Meteorologia

  • 09 MAIO 2024
Tempo
16º
MIN 16º MÁX 26º

Há mais pessoas em "condições severas de privação habitacional"

Dados do INE revelam que os "resultados obtidos confirmam a degradação das condições de habitação" em Portugal.

Há mais pessoas em "condições severas de privação habitacional"
Notícias ao Minuto

11:02 - 15/03/24 por Notícias ao Minuto

Economia INE

A privação habitacional severa aumentou em 2023, sendo que há agora mais residentes nestas circunstâncias. A conclusão é dos dados do INE, divulgados esta sexta-feira, no âmbito do relatório 'Rendimento e Condições de Vida - Habitação, dificuldades habitacionais e eficiência energética dos alojamentos'. 

"Os resultados obtidos confirmam a degradação das condições de habitação, com a proporção de pessoas a viver em alojamentos em que o número de divisões habitáveis era insuficiente para o número e o perfil demográfico dos membros do agregado a aumentar para 12,9%, mais 3,5 p.p. do que no ano anterior (9,4%), e a proporção dos residentes em condições severas de privação habitacional a aumentar para 6,0%, mais 2,1 p.p. do que em 2020 (3,9%)", pode ler-se no comunicado do INE. 

Contudo, "registou-se uma ligeira melhoria no rácio entre as despesas em habitação e o rendimento disponível das famílias, registando-se em 2023 uma carga mediana das despesas em habitação de 9,7%, inferior ao resultado de 10,2% registado no ano anterior (menos 0,5 p.p.), e uma taxa de sobrecarga das despesas em habitação de 4,9%, pouco abaixo do valor no ano anterior (5,0%)".

Relativamente ao conforto térmico da habitação, os dados indicam que 20,8% da população vivia em 2023 em agregados em que não existia capacidade financeira para manter o alojamento confortavelmente quente, mais 3,3 p.p. do que em 2022.

"Portugal era em 2022 um dos 5 países da UE-27 em que esta incapacidade era mais elevada, com 17,5%, quase o dobro da média europeia de 9,3%. É apresentada neste destaque uma análise específica sobre a incapacidade financeira para manter a casa adequadamente aquecida", revela o INE.

E mais: "A situação em termos de conforto térmico é ainda mais acentuada, se atendermos a que, à proporção dos que se encontravam em situação térmica precária por motivos financeiros, acrescem 21,6% que referem viver numa situação em que o alojamento não é suficientemente quente no inverno por outros motivos, e que 38,3% vivem em alojamentos que não são adequadamente frescos no verão".

"Quando questionados sobre anteriores situações em que tiveram de pernoitar temporariamente noutro alojamento (privado ou coletivo), na rua ou num espaço público, por não terem onde ficar, 4,0% das pessoas com 16 ou mais anos referiram já ter passado por pelo menos uma situação de dificuldade habitacional, das quais 3,2% temporariamente em casa de amigos ou familiares. As principais razões referidas pelos inquiridos foram os “problemas de relacionamento ou familiares” (39,6%) e os “problemas financeiros” (19,1%)", é ainda referido no relatório. 

[Notícia atualizada às 11h12]

Leia Também: Serviços públicos e banca: DECO pede mais proteção no Dia do Consumidor

Recomendados para si

;

Receba as melhores dicas de gestão de dinheiro, poupança e investimentos!

Tudo sobre os grandes negócios, finanças e economia.

Obrigado por ter ativado as notificações de Economia ao Minuto.

É um serviço gratuito, que pode sempre desativar.

Notícias ao Minuto Saber mais sobre notificações do browser

Campo obrigatório