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Lucros da REN aumentaram 15,1% em 2023 para 125 milhões

A REN registou, no ano passado, resultados líquidos recorrentes de 125 milhões de euros, um aumento de 15,1% em relação a 2022, indicou, num comunicado e numa apresentação publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). 

Lucros da REN aumentaram 15,1% em 2023 para 125 milhões
Notícias ao Minuto

16:56 - 07/03/24 por Lusa

Economia REN

"O resultado líquido [não recorrente] foi de 149,2 milhões de euros [uma subida de 33,5% em termos homólogos], sendo que o resultado líquido recorrente atingiu 125 milhões de euros (+15,1% que em 2022)", de acordo com a empresa.

Segundo a REN, "esta performance resulta da melhoria da atividade operacional" com um EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) de 514 milhões de euros, mais 5,5% do que em 2022 e com melhores resultados financeiros "apesar do incremento do custo médio da dívida".

"Adicionalmente reflete efeitos não recorrentes, nomeadamente, a recuperação de receitas da atividade internacional e impactos fiscais", destacou.

O aumento do EBITDA foi consequência "da melhoria da atividade doméstica (+19,3 milhões de euros), onde se destaca uma redução de custos operacionais; assim como do contributo positivo da atividade internacional (+7,4 milhões de euros)", indicou a empresa.

A REN destacou que o aumento da atividade operacional "fez-se acompanhar de crescimento das equipas internas em 4%, tendo-se reforçado, para o atual quadro da empresa de 748 colaboradores".

O grupo deu ainda conta de um "forte incremento" do investimento (Capex), para 301,5 milhões de euros (+49,6% face ao ano anterior).

Por sua vez, as transferências para RAB (base de ativos regulados) "também aceleraram em 2023, com um crescimento de 59,3 milhões de euros", um aumento homólogo de 36,3%, "com a recuperação de alguns atrasos em projetos registados em 2022", indicou.

Já a "dívida líquida (excluindo desvios tarifários) registou uma redução de 4,8% para 2.421,2 milhões de euros, apesar do custo médio da dívida ter subido para 2,5% (1,8% em 2022)".

A REN revelou que, no ano passado, "o consumo de eletricidade manteve-se relativamente estável", com 50,7 TWh (terawatts hora) "enquanto o consumo de gás natural diminuiu 20,7% (para 49,0 TWh), o registo mais baixo desde 2014".

Segundo a empresa, "a energia proveniente de fontes renováveis representou 60,6% do fornecimento total de energia (49,3% em 2022), um ano recorde em Portugal, repartida por 25% de energia eólica, 23% de energia hídrica, 7% de energia solar e 6% de biomassa".

A REN destacou o crescimento de 43%, face ao ano anterior, da produção de energia solar.

[Notícia atualizada às 17h32]

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