Sérgio Monteiro assume "orgulho" na privatização da ANA
O secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, afirmou hoje no Parlamento ter "orgulho" no processo de privatização da ANA, que rendeu ao Estado 3.080 milhões de euros, realçando que pode ainda gerar "o mesmo valor ou ainda mais".
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Economia Governante
Sérgio Monteiro, que está a ser ouvido na comissão de Economia e Obras Públicas, a pedido do PSD, na sequência de um requerimento potestativo do PS para ouvir a comissão de acompanhamento à privatização da gestora dos aeroportos nacionais, liderada pelo antigo presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB) António de Sousa.
O governante lembrou hoje que a proposta do grupo Vinci tinha "o valor monetário mais elevado", totalizando 3.080 milhões de euros, com o assumir da dívida que a ANA tinha, podendo render "o mesmo valor ou um pouco mais" entre o 11.º e o 50.º anos da concessão.
"Estamos descansados, porque não só não estamos a deixar nenhum encargo para as gerações futuras como estamos a deixar receitas", declarou Sérgio Monteiro, lembrando que o contrato prevê que o Estado português receba entre o 11.º e 50.º anos da concessão uma percentagem das receitas da empresa, que começa em 1% e acaba em 10%.
Contas feitas, o secretário de Estado dos Transportes explicou que o Estado português tem ainda de receber "o mesmo valor ou um pouco mais" do valor inicial da transação, que, acrescentou, "permitiu gerar liquidez para o Estado para que os seus compromissos fossem honrados".
Sérgio Monteiro lembrou ainda aos deputados que o processo de privatização da ANA mereceu "o reconhecimento internacional".
A privatização da ANA ao grupo francês Vinci foi anunciada a 27 de dezembro de 2012 e a última parcela - de 1.400 milhões de euros - foi paga em setembro de 2013.
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