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Leilão. IGCP coloca 1.288 milhões em dívida a sete e a 11 meses

O IGCP colocou hoje 1.288 milhões de euros, abaixo do montante máximo indicativo, em Bilhetes do Tesouro a sete e a 11 meses a taxas de juros médias respetivamente de 3,646% e de 3,436%, foi anunciado.

Leilão. IGCP coloca 1.288 milhões em dívida a sete e a 11 meses
Notícias ao Minuto

11:12 - 21/02/24 por Lusa

Economia IGCP

Segundo a página do IGCP - Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública na agência Bloomberg, no prazo de sete meses foram colocados 788 milhões de euros à taxa de juro média de 3,646% e a procura cifrou-se em 1.503 milhões de euros, 1,91 vezes o montante colocado.

Não há registo recente de leilões de BT a sete meses.

No prazo de 11 meses, foram colocados 500 milhões de euros à taxa de juro média de 3,436% e a procura atingiu 1.941 milhões de euros, 3,88 vezes o montante colocado.

No anterior leilão de BT a 11 meses, realizado em 15 de fevereiro do ano passado, foram colocados 300 milhões de euros à taxa de juro média de 2,975%.

Para hoje, o IGCP tinha anunciado o leilão de duas linhas de BT, com maturidades em 20 de setembro de 2024 e 17 de janeiro de 2025, com um montante indicativo entre 1.250 milhões de euros e 1.500 milhões de euros.

Comentando o leilão de hoje, Filipe Silva, diretor de Investimentos do Banco Carregosa, afirma que se assistiu a uma ligeira subida do prémio de risco com a taxa a sete meses a ser superior à que se tinha pago no leilão de BT de janeiro tanto na taxa a dois meses como na de a seis meses, sublinhando que os prémios de risco na dívida soberana subiram nas últimas semanas, numa altura em que muito se fala em corte de taxas de juro.

Segundo Filipe Silva, o fator que levou ao aumento das taxas foi o facto de o Banco Central Europeu (BCE) dar nota de que a inflação continua numa trajetória descendente, mas alertando para os riscos de uma redução demasiado rápida das taxas de juro.

"A curva portuguesa irá continuar a acompanhar o movimento das restantes dívidas soberanas europeias, sendo que o que se espera a médio prazo é que o custo de financiamento nacional venha a baixar, quando o BCE iniciar o movimento de descida de taxas", defende Filipe Silva.

No primeiro leilão de BT deste ano, em 17 de janeiro, o IGCP colocou 1.900 milhões de euros, abaixo do montante máximo indicativo, em BT a dois, a seis e a 12 meses a taxas de juros médias respetivamente de 3,663%, 3,660% e 3,279%.

O montante indicativo era de entre 1.750 e 2.000 milhões de euros.

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