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Complemento extraordinário pago pelo BPI é "injusto" e "desequilibrado"

O Sindicato dos Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB) considerou hoje que o prémio extraordinário de até 1.250 euros que o BPI vai atribuir aos trabalhadores é "injusto, desequilibrado e gera desigualdades".

Complemento extraordinário pago pelo BPI é "injusto" e "desequilibrado"
Notícias ao Minuto

19:51 - 15/02/24 por Lusa

Economia BPI

Em comunicado, o SNQTB afirma que o complemento extraordinário anunciado "gera desigualdade entre trabalhadores no ativo e reformados", além de excluir "um grupo de trabalhadores face aos respetivos rendimentos" e de não ser "pensionável no regime de fundos de pensões".

O BPI vai atribuir um prémio extraordinário entre 700 euros e 1.250 euros aos trabalhadores que tenha uma remuneração fixa anual até 40 mil euros, segundo um comunicado interno a que a Lusa teve acesso.

Na informação, o banco diz que o "complemento extraordinário pretende contribuir para melhorar as condições de remuneração no banco, com especial atenção aos níveis mais baixos", e que a medida é independente do prémio anual que deverá ser pago em março.

Este complemento será atribuído a todos os trabalhadores que tenham remuneração fixa anual até 40 mil euros, sendo de 1.250 euros para quem tenha de remuneração até 25 mil euros anuais, 1.000 euros para quem tenha entre 25 mil e 30 mil euros anuais e 700 euros para quem tenha entre 30 e 40 mil euros anuais.

Segundo o BPI, "são elegíveis para este complemento todos os colaboradores do banco à data do processamento (previsto para 19 de fevereiro), desde que tenham sido admitidos, em regime de contrato de trabalho (a termo ou por tempo indeterminado), até 30 de setembro de 2023". Já para os funcionários que entraram em 2023 o valor será proporcional ao tempo trabalhado.

Citado no comunicado, o presidente do SNQTB, Paulo Gonçalves Marcos, refere que esta decisão do BPI contribui para "marginalizar os reformados e criar divisões artificiais entre trabalhadores em função do seu rendimento", considerando que este não é um caminho aceitável, até porque se trata de uma medida "avulsa na sua natureza, absolutamente unilateral na forma e desenhada à margem da negociação coletiva".

O BPI teve lucros de 524 milhões de euros em 2023, mais 42% do que em 2022.

Os bancos estão em negociações com os sindicatos sobre os aumentos salariais deste ano. Os sindicatos da UGT pedem 6%, enquanto os bancos contrapõem 2%, um valor que os sindicatos consideraram "miserável" perante o aumento do custo de vida e os lucros do setor.

Leia Também: Sindicato chama "esmola" a prémio do BPI e reclama aumentos efetivos

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