"A greve em termos de adesão tem estado a 100%", indicou, destacando que tem havido muitas perturbações na atividade.
"Ninguém deseja [esta situação]. Os portos querem paz", referiu, salientando que a resolução da questão que reclamam "nem tem um custo financeiro".
Em causa está a exigência de promulgação de um decreto-lei para a reforma aos 65 anos sem penalização e um período pré-reforma entre os 60 e os 65 anos também sem penalizações.
De acordo com o mesmo responsável, os profissionais irão agora "continuar a ponderar a situação no dia-a-dia", esperando por definições quanto ao próximo Governo.
"Estando em ação governativa, os nossos propósitos mantêm-se e temos um interlocutor. Mas a partir do momento que o interlocutor deixa de ter competências, deixamos de o ter", lamentou.
Paulo Cónego destacou que "estas questões já foram validadas" pela Caixa Geral de Aposentações e pelo próprio ministro das Finanças, mas que a situação política acabou por travar o processo.
Em causa estão cerca de 116 profissionais.
A greve decorreu entre as 07:00 de 14 de novembro e as 07:00 de 16 de novembro, seguindo-se outra paralisação ao trabalho entre as 07:00 de 22 de novembro e as 07:00 de 24 de novembro e entre as 00:00 de 29 de novembro e as 00:00 de 30 de novembro, referiu um comunicado conjunto divulgado pelo Sindicato dos Capitães, Oficiais Pilotos, Comissários e Engenheiros da Marinha Mercante (OficiaisMar) e Sindicato de Capitães e Oficiais da Marinha Mercante (Sincomar).
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