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Alemanha. Inflação cai para 3,8% em outubro, mínimo desde agosto de 2021

A inflação homóloga na Alemanha baixou para 3,8% em outubro, um mínimo desde agosto de 2021, também de 3,8%, e contra 4,5% em setembro, segundo dados finais divulgados hoje pela agência de estatística alemã (Destatis).

Alemanha. Inflação cai para 3,8% em outubro, mínimo desde agosto de 2021
Notícias ao Minuto

10:12 - 08/11/23 por Lusa

Economia Inflação

"No entanto, a taxa de inflação permanece elevada na comparação de médio e longo prazo. Em particular, o aumento dos preços dos alimentos e da energia durante o prolongado período de guerra e crise ainda é percetível para os consumidores", afirmou Ruth Brand, presidente do Destatis.

Ruth Brand acrescentou que os aumentos de preços estão a abrandar e que "a inflação homóloga dos produtos alimentares continuou a moderar-se e a maior parte dos produtos energéticos ficou mesmo mais barata no espaço de um ano".

Os preços da energia caíram 3,2% em termos homólogos em outubro, tendo assim um efeito atenuante na taxa de inflação, após um novo aumento de 1% em setembro.

Os preços da energia tinham diminuído pela última vez em termos homólogos em janeiro de 2021, quando desceram 2%.

O fator decisivo para a queda significativa dos preços foi o efeito de base resultante do nível muito elevado dos preços da energia há um ano, devido à guerra e à crise.

Os combustíveis, por exemplo, registaram em outubro uma descida de 7,7% em termos homólogos.

Os preços da energia para uso doméstico mantiveram-se praticamente inalterados, com um aumento de 0,1%.

O óleo para aquecimento, com um aumento de 28,2%, e o gás natural, com um aumento de 13%, foram notoriamente mais baratos, enquanto a eletricidade permaneceu mais cara, com um aumento de 4,7%, do que no ano anterior.

Os produtos alimentares aumentaram 6,1% em termos homólogos, após 7,5% em setembro e 9% em agosto.

A última vez que os preços dos alimentos subiram de forma mais fraca foi em fevereiro de 2022, quando aumentaram 5,4% em termos homólogos.

A inflação subjacente, que não tem em conta o impacto dos produtos alimentares e da energia, situou-se em 4,3% em outubro, contra 4,6% em setembro, e, por conseguinte, acima da inflação global.

Excluindo o impacto da energia, a taxa de inflação foi de 4,5%.

Os preços globais dos bens aumentaram 3,6% em termos homólogos, com um aumento de 3,5% para os bens de consumo e de 3,8% para os bens de consumo duradouros.

Os preços dos serviços no seu conjunto aumentaram 3,9% em termos homólogos, praticamente inalterados em relação ao valor de 4% registado em setembro.

O IPC harmonizado para a Alemanha, que é calculado de acordo com os critérios da UE, situou-se em 3% em termos homólogos em outubro, enquanto em comparação com o mês anterior registou uma descida de 0,2%.

Leia Também: Bolsas europeias mistas, focadas nas expectativas de inflação

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