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Governo do Brasil deve "persistir" em cumprir as metas fiscais

O presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, defendeu hoje o compromisso da equipa económica do Governo liderado pelo Presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, de atingir défice zero das contas públicas em 2024.

Governo do Brasil deve "persistir" em cumprir as metas fiscais
Notícias ao Minuto

17:37 - 27/09/23 por Lusa

Economia Brasil

"O importante é persistir na meta, é o que a gente tem dito e o que foi delineado na comunicação oficial. A razão pela qual existe um questionamento é porque precisa de receitas adicionais bastante grandes para cumprir esse número", afirmou Campos Neto numa audiência pública na Câmara dos Deputados.

"Nossa mensagem é de persistência. Está bem alinhado com o que o ministro [da Fazenda brasileiro, Fernando] Haddad tem dito, a gente acha que esse é um caminho bem promissor. Mesmo que a meta não seja cumprida exatamente, o que os agentes económicos vão ver é qual o esforço que teve na direção de cumprir a meta", acrescentou.

Campos Neto, aliado próximo e indicado para o Banco Central pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, para um mandato que termina no final de 2024, terá um encontro hoje com Lula da Silva.

A relação do chefe do Banco Central brasileiro com o atual Governo teve altos e baixos, principalmente porque Lula da Silva e a sua equipa reclamaram publicamente das altas taxas de juros impostas pelo órgão no país.

A equipa económica do Brasil traçou como objetivo 'zerar' o défice primário (défice orçamental antes da aplicação de juros) em 2024, meta vista com ceticismo por agentes do mercado financeiro e aliados do Governo.

A ata da última reunião do Comité de Política Monetária (Copom) do Banco Central brasileiro reforçou "a necessidade de perseverar uma política monetária contracionista até que se consolide não só o processo de desinflação, mas também a ancoragem das expectativas em torno dos seus objetivos".

A taxa básica de juro no Brasil foi reduzida em meio ponto percentual para 12,75% ao ano em setembro, o nível mais baixo em quase três anos.

A redução do custo do dinheiro no Brasil foi a segunda consecutiva, depois de também ter diminuído 0,50 ponto percentual em agosto.

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