Bolsa de Lisboa em alta com Galp a subir 1,22%
A bolsa de Lisboa estava hoje em alta, a inverter a tendência da abertura, com as ações da Galp a liderarem os ganhos, a subirem 1,22% para 14,16 euros.
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Economia Bolsas
Cerca das 09h25 em Lisboa, o PSI invertia a tendência da abertura, pois subia 0,27% para 6.118,07 pontos, com a cotação de nove 'papéis' a subir, de seis a descer e de um a manter o valor (Ibersol em 6,90 euros).
Às ações da Galp seguiam-se as do BCP, Corticeira Amorim e CTT, cujas cotações avançavam 0,96% para 0,26 euros, 0,62% para 9,70 euros e 0,61% para 3,32 euros.
Os 'papéis' da Mota-Engil, Navigator e REN subiam 0,45% para 3,37 euros, 0,24% para 3,39 euros e 0,20% para 2,47 euros.
As ações da Jerónimo Martins e da Altri eram outras das que subiam, já que se valorizavam 0,09% para 21,58 euros e 0,05% para 4,26 euros.
Em sentido contrário, as ações da Sonae, Greenvolt e EDP Renováveis desciam 0,65% para 0,92 euros, 0,62% para 5,57% e 0,45% para 15,57 euros.
As outras três ações que desciam - NOS, Semapa e EDP - registavam decréscimos de cotação entre 0,34% e 0,05%.
Na Europa, as principais bolsas estavam hoje em alta, pendentes da evolução dos juros das dívidas soberanas, do preço do petróleo, próximo de máximos desde julho de 2022 e do dólar.
Além da evolução dos juros das dívidas soberanas e do preço do petróleo, próximo de máximos desde julho de 2022, os mercados europeus começaram a sessão hoje com dúvidas, na expectativa da evolução dos futuros dos principais índices norte-americanos, que subiram ligeiramente, "numa onda de pessimismo" gerada pela possibilidade de as taxas se manterem elevadas durante mais tempo do que o previsto ou de haver mesmo novas subidas, segundo os especialistas da XTB.
Do outro lado do Atlântico, a bolsa de Wall Street também terminou com perdas acentuadas de mais de 1%, depois da divulgação de dados piores do que o esperado sobre as vendas de casas e a confiança dos consumidores nos EUA e quando existe a perceção de que a Reserva Federal dos EUA (Fed) vai manter as taxas de juro em níveis elevados durante mais tempo.
O pessimismo do mercado faz-se sentir não só nas ações, mas também no rendimento fixo, onde a liquidação está a provocar a queda dos preços da dívida e a subida dos juros.
As obrigações soberanas abrandaram ligeiramente hoje, mas continuam em máximos da década.
O rendimento da dívida dos EUA a dez anos situa-se em 4,509% e o da Alemanha em 2,788%.
O Brent, o petróleo bruto de referência do Velho Continente, está a subir 0,65% para 94,55 dólares.
A agenda macroeconómica de hoje inclui a publicação do índice de confiança dos consumidores GfK na Alemanha, bem como os mesmos dados do instituto de estatística francês, enquanto nos EUA serão publicadas as encomendas de bens duradouros.
A nível cambial, o euro abriu a valorizar-se no mercado de câmbios de Frankfurt, mas a cotar-se a 1,0570 dólares, contra 1,0560 dólares na terça-feira, um mínimo desde março.
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