Pelas 08h10 horas em Lisboa, o índice Stoxx Europe 600 recuava 0,63% para 457,92 pontos, com Londres a cair 0,38%, Paris a perder 0,09%, Frankfurt a descer 0,23%, Madrid a negociar praticamente sem alterações (0,00%) e Milão a quebrar 0,19%.
Na segunda-feira, a bolsa de Nova Iorque encerrou em alta com o índice Dow Jones Industrial a avançar 0,22%, o tecnológico Nasdaq a valorizar 0,93% e o Standard & Poor's a ganhar 0,39%.
Na Ásia, as bolsas caíram, sendo penalizadas pelo abrandamento económico da China e pelo aviso da secretária de Estado do Tesouro norte-americano, Janet Yellen, de que o desempenho da China poderia causar um efeito em cascata ao nível da economia global.
Os investidores estão igualmente a avaliar os rumores de que a Reserva Federal norte-americana poderá terminar com a subida das taxas de juro mais cedo que o esperado, segundo a agência financeira Bloomberg.
Para os investidores europeus, o impacto da desaceleração da economia chinesa poderá ter consequências mais profundas, segundo Charles-Henry Monchau, diretor de investimentos do Banque Syz & Co.
"A Europa e as ações europeias são bastante sensíveis ao que está a acontecer na China", disse Monchau à Bloomberg Television, acrescentando que as ações dos bens de luxo estão sob pressão devido a um crescimento da economia da China mais lento do que o esperado.
"Se a China continuar a dececionar, o mercado que pagará o preço (mais elevado) será provavelmente o europeu, em vez dos Estados Unidos", vaticinou.
Na área cambial, o euro valorizou-se 0,2%, para 1,1260 dólares.
Já o rendimento dos títulos do Tesouro norte-americanos a 10 anos caiu dois pontos base para 3,79%, o preço do barril de petróleo West Texas Intermediate (WTI) subiu 0,4%, para 74,45 dólares e o preço do ouro subiu 0,3% para 1.960,73 a onça.
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