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INE: Crescimento do volume de negócios na indústria abranda em maio
O volume de negócios na indústria passou de um crescimento de 4,5% em abril deste ano, em termos homólogos, para 1,7% no mês de maio, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
© iStock
Economia Indústria
"O índice de volume de negócios na indústria registou uma diminuição homóloga nominal de 1,7% em maio, recuperando 2,8 pontos percentuais (p.p.) face a abril", esclarece o INE.
No caso de se excluir o agrupamento de energia, as vendas na indústria aumentaram 0,6% em maio deste ano, quando no mês de abril se registou uma queda de 2%.
As vendas no mercado nacional, por sua vez, caíram 1,4% em maio, contra uma descida de 5,7% no mês anterior, tendo contribuído com menos 0,8 pontos percentuais (queda de 3,4 p.p. em abril), para o índice total.
Já o volume de negócios para o mercado externo, diminuiu para 2,2% em maio (redução de 2,7% em abril), originando um contributo de menos 0,9 pontos percentuais, contra uma contração de 1,1 p.p. no mês anterior.
O instituto de estatística refere ainda que os bens intermédios deram o contributo negativo de maior intensidade (-3,6 p.p.) para o crescimento do índice agregado, originado pela redução de 9,5% em maio (-3,8 p.p. e -10,3% em abril), enquanto a energia também contribuiu negativamente, com menos 2,2 p.p., em resultado da diminuição homóloga de menos 9,7% em maio (-3,0 p.p. e -12,3% em abril).
Os bens de consumo aceleraram 6,3 pontos percentuais (p.p.), para 8%, tendo contribuído com 2,1 pontos percentuais (0,4 p.p. em abril).
Finalmente, os bens de investimento registaram um crescimento de 14,2% em maio desse ano, contra 14,4% em abril, e contribuíram com 2,0 pontos percentuais para o crescimento do índice total (1,9 pontos percentuais p.p. no mês anterior). Em termos mensais, o índice do volume de negócios na indústria foi de 13,8% em maio deste ano e de 10,7% em maio do ano passado.
Quanto aos índices de emprego, de remunerações e de horas trabalhadas, apresentaram subidas homólogas de 0,8%, 8,4% e 1,2%, respetivamente, contra uma subida de 0,9%, um aumento de 7,5% e uma queda de 1,2% no mês de abril, pela mesma ordem.
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