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Previsões? "Uma economia mais forte. Consolidação do nosso Estado Social"

O responsável pela pasta das Finanças reagiu esta segunda-feira às projeções da Comissão Europeia, num encontro com os jornalistas à entrada para a reunião do Eurogrupo em Bruxelas, debater estas mais recentes projeções macroeconómicas.

Previsões? "Uma economia mais forte. Consolidação do nosso Estado Social"
Notícias ao Minuto

14:31 - 15/05/23 por Teresa Banha

Economia Fernando Medina

O ministro das Finanças, Fernando Medina, disse, esta segunda-feira, que as últimas projeções de Bruxelas são "boas notícias" para Portugal. Em causa, está a diminuição do défice, a subida do PIB e a melhoria da taxa de inflação.

"Apontam para que Portugal vá ter um crescimento muito significativo durante 2023, mais do dobro do que é estimado para o crescimento das economias da zona euro. Uma inflação mais baixa do que era previsto, muito em linha com projeções do Governo, o emprego em alta... Este crescimento económico importante que o país terá durante este ano [significa] uma capacidade de continuarmos a apoiar e a melhorar condições de vida dos portugueses", começou por dizer em declarações aos jornalistas, em Bruxelas.

O responsável pela tutela lembrou, ainda, que há medidas de apoio que estão a entrar em vigor nesta última semana, como os apoios sociais, ou também os apoios às rendas. 

"É, no fundo, uma economia mais forte, que nos tem permitido desenvolver políticas de apoio aos mais vulneráveis - à consolidação do nosso Estado Social", considerou, acrescentando que isto permitia ter a manutenção das contas certas - não só do ponto de vista do défice, mas sobretudo, do ponto de vista da dívida.

"Aquilo que é hoje apontado pela Comissão [Europeia] é que Portugal consiga em 2023 um resultado muito importante, que é deixarmos de ser o 3.º país com a dívida mais elevada - e passarmos para a 5.ª posição", comentou.

Medina apontou ainda que estas projeções são também boas notícias para a Economia portuguesa pois permitirão enfrentar o aumento da inflação, que está agora "mais alta do que desejaríamos". "Há vários estratos da população portuguesa que precisam da atenção e apoio do Estado", afirmou.

Dadas as projeções favoráveis de Bruxelas, Medina foi ainda questionado sobre a possibilidade de aumentar salários, Medina remeteu para as medidas que vão entrar em vigor no setor público, nomeadamente, o aumento de 1% realizado na Administração Pública ou também o aumento "significativo" no valor de subsídio de refeição. "Acompanha a trajetória que ao nível do setor privado se regista nas remunerações à Segurança Social. Obviamente, não sendo igual para todos os portugueses e famílias apresenta, no seu global, um aumento já de 8%. É o que temos vindo a registar", apontou.

Medina apontou, ainda, que as medidas que foram tomadas ao longo do tempo "à medida que foram necessários" ajudaram ao bom funcionamento da Economia. "Não tenhamos dúvidas. Foi a gestão orçamental que foi feita que assegurou não só bons resultados não só do ponto de vista do défice, mas ao assegurar também um pacote de apoios, está a contribuir para um crescimento da procura interna acima do que eram os valores esperados. E também com isso a estabilizar a economia - apoiando aquilo que são os grandes motores, que é no fundo, a procura externa", apontou, não só exemplificando com o setor do turismo, mas também na "área do investimento" e na exportação de bens.

"Tudo aponta que 2023 será um ano com crescimento importante que nos vai permitir irmos melhorando a vida dos portugueses", reforçou.

[Notícia atualizada às 14h58]

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