Wall Street fecha em baixa com investidores distraídos com caso Trump

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em baixa, com os investidores a realizarem ganhos em um mercado sem volume de transações, algo distraídos com a saga judiciária em torno do multimilionário Donald Trump, em Nova Iorque.

Wall Street inicia sessão em alta com apoio da banca

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Lusa
04/04/2023 22:55 ‧ 04/04/2023 por Lusa

Economia

Bolsa de Nova Iorque

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average cedeu 0,59%, o alargado S&P500 perdeu 0,58% e o tecnológico Nasdaq baixou 0,52%.

"Houve menos atividade no mercado hoje, porque ficamos todos algo distraídos com o que se passa com Trump", disse Steve Sosnick, da Interactive Brokers.

Em Nova Iorque, o antigo presidente Donald Trump foi objeto, declarando-se não culpado, de 34 acusações no caso do pagamento a uma atriz de filmes pornográficos, durante uma audiência penal inédita.

"Mesmo que seja histórico e que vários olhares estejam focados nele, este caso não tem impacto económico direto e constitui um não acontecimento para os investidores", comentou Hogan, da B.Riley Wealth Management.

As trocas, menos volumosas do que na véspera, permitiram realização de ganhos, "depois da bela sessão do final do trimestre que acabou na sexta-feira", considerou Steve Sosnick.

Os investidores também estiveram a digerir dois indicadores mitigados.

O inquérito mensal JOLTS sobre o mercado de trabalho mostrou que os pedidos de emprego caíram abaixo do limiar dos 10 milhões em fevereiro, acima das previsões.

Cerca de 9,93 milhões de empregos estão por preencher, o que representa menos 632 mil que em janeiro e o mais baixo nível desde maio de 2021.

Este número indica que o mercado laboral está a arrefecer, objetivo pretendido pelo banco central dos EUA, porque implica menos tensões sobre os salários e, portanto, menos inflação.

A publicação das encomendas industriais, que enfraqueceram mais do que esperado em fevereiro, com uma queda de 0,7%, depois de uma baixa de 2,1% em janeiro, ensombreceu o humor dos investidores.

Depois, o setor bancário voltou a ter um acesso de fraqueza, depois do aviso do presidente do JPMorgan, Jamie Dimon, em carta aos acionistas.

Este considerou que a crise bancária regional ainda não tinha acabado e que eira repercussões nos próximos anos, mesmo que não tenha nada a ver com os riscos sistémicos da crise financeira de 2008.

Leia Também: Wall Street inicia sessão sem uma tendência definida

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