O crude do Mar do Norte, de referência na Europa, fechou a sessão no Intercontinental Exchange a cotar 0,51 dólares abaixo dos 66,63 dólares com que encerrou as transações na segunda-feira.
O Brent perdeu terreno apesar de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) ter revisto hoje ligeiramente em alta a previsão para a procura global de crude em 2026, reforçando a visão otimista sobre a evolução do mercado global de crude.
A OPEP estimou uma média de 106,52 milhões de barris por dia (mbd) para o próximo ano, mais 100 mil barris por dia do que a estimativa do mês anterior;
No entanto, manteve a previsão de procura para 2025 inalterada em 105,14 mbd.
Esta decisão reforçou a visão otimista com a qual defendeu os aumentos de produção que tem vindo a implementar mensalmente desde abril para reverter os cortes voluntários adotados em 2023.
Neste contexto, os investidores continuam atentos às conversas agendadas entre o Presidente norte-americano, Donald Trump, e o homólogo russo, Vladimir Putin, na sexta-feira, no Alasca, a propósito da guerra na Ucrânia.
Esta reunião terá lugar depois de Washington ter aumentado a pressão e dado a Moscovo um ultimato para declarar um cessar-fogo na Ucrânia, que expirou na semana passada, sob a ameaça de novas sanções e tarifas secundárias sobre os grandes importadores de crude russo, como a Índia e a China.
Na segunda-feira, Trump anunciou uma nova trégua tarifária de 90 dias com Pequim, até 10 de novembro, para chegar a um acordo entre as duas principais potências económicas do mundo.
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