Podem existir vários fatores que levam um funcionário a querer mudar de emprego, mas há muitos pontos a considerar antes de dar o 'salto'. De acordo com a Adecco Portugal, deve considerar "cuidadosamente o que é importante para si, o que o faz sentir-se mais empenhado, realizado e apreciado a longo prazo". 

A empresa especializada em recursos humanos diz que há cinco questões-chave a colocar a si próprio antes de mudar de emprego. Tome nota:  

1. Qual é a importância do salário na minha função atual? "O salário é importante. Não só pelo reconhecimento extrínseco de que o seu empregador valoriza a sua experiência, conhecimento e empenho, mas porque precisamos realmente de dinheiro para viver";
2. Sinto-me realizado no trabalho? "Realização, ligação, interesse contínuo no trabalho que as pessoas fazem está a tornar-se uma prioridade de topo ao considerar mudanças e oportunidades de carreira. Os profissionais de hoje – sejam de secretária ou não - querem preocupar-se com o que fazem e querem sentir que estão a contribuir para um propósito que valorizam";
3. Quão importante é a aprendizagem e a requalificação contínuas? "Relacionado com o empenho, a aprendizagem contínua e a requalificação são claramente primordiais para as pessoas da Gen Z, e cada vez mais com aqueles que vieram antes deles. O crescimento na sua carreira expande-se para além das promoções e dos aumentos salariais";
4. Onde quero trabalhar e com que frequência? "A pandemia mudou fundamentalmente a nossa forma de trabalhar. (...) Nem todos vão querer voltar a ser como era. Mas está na altura de decidir: onde quer trabalhar? E com que frequência? Compreender o tipo de estrutura de trabalho que melhor se adequa à sua vida e saúde é uma questão-chave ao considerar tanto as oportunidades de trabalho atuais como as novas"; 
5. Qual é a minha perspetiva sobre o trabalho: desistir silenciosamente versus agarrar projetos exigentes? "Muitos termos têm surgido para descrever o ambiente de trabalho durante os últimos anos durante a pandemia: a Grande Demissão, a Grande Re-avaliação. A Demissão Silenciosa. Todos os termos têm uma coisa em comum. Falam das atitudes, expetativas e satisfação dos profissionais. (...) As horas de trabalho – o compromisso do poder intelectual, o tempo longe da família, passatempos – devem ser ponderadas de forma a respeitar um equilíbrio adequado". 

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