"O resultado líquido do Grupo Altri no primeiro trimestre de 2025 atingiu cerca de 7,6 milhões de euros, uma descida de 64,7% ao comparar com o período homólogo", lê-se no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Já em comparação com o quarto trimestre de 2024, a quebra foi de 56,8%.
Entre janeiro e março, as receitas totais da empresa situaram-se em 203,6 milhões de euros, abaixo dos 222,7 milhões de euros registados nos primeiros três meses de 2024.
Já os custos totais atingiram 174,2 milhões de euros, um acréscimo de 0,9%.
O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) foi de 29,4 milhões de euros no primeiro trimestre, refletindo uma descida de 41,2%.
Neste período, o grupo produziu 267.400 toneladas de pasta, uma redução de 2,9% em comparação com o trimestre homólogo.
O investimento líquido total do grupo foi de 9,9 milhões de euros até março, quando no mesmo período do ano passado tinha sido de 11,8 milhões de euros.
Por sua vez, a dívida líquida representou 211 milhões de euros no final de março, sendo que no final do ano passado estava em 213,6 milhões de euros.
"O ano de 2025 arrancou sob o signo da incerteza, motivado pela política de tarifas imposta pela administração norte-americana, com sucessivos avanços e recuos. Este sentimento afeta toda a cadeia de valor nos diversos mercados, com especial ênfase para o mercado chinês, um mercado relevante para a indústria de fibras celulósicas", apontou, citado na mesma nota, o presidente executivo da Altri, José Soares de Pina.
A Altri dedica-se à produção de fibras de eucalipto e à gestão florestal.
Na sessão de hoje da bolsa, as ações da Altri avançaram 0,98% para 6,21 euros.
[Notícia atualizada às 19h18]
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