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Salários? CEO recebem onze vezes mais do que restantes funcionários

A conclusão é do estudo 'Remuneração de Executivos', divulgado esta quinta-feira pela Mercer.

Salários? CEO recebem onze vezes mais do que restantes funcionários
Notícias ao Minuto

09:32 - 16/03/23 por Notícias ao Minuto

Economia Estudo

A remuneração total de um CEO em Portugal é, em média, 1,5 vezes superior à remuneração dos restantes vogais executivos e 10,9 vezes superior à média de remuneração dos restantes funcionários, de acordo com um estudo desenvolvido pela Mercer e divulgado esta quinta-feira. 

O estudo - 'Remuneração de Executivos' - traça também um cenário sobre o caminho da igualdade de género na liderança das organizações no nosso país: "Os dados recolhidos demonstram que a constituição das Comissões Executivas das organizações inquiridas é composta maioritariamente por homens (75%), sendo que para cargos de CEO a discrepância face ao género sub-representado é ainda maior, com 90% das empresas a serem lideradas por homens". 

No comunicado enviado ao Notícias ao Minuto, a Mercer adianta ainda que "perante um contexto de regresso à normalidade, o estudo aponta para um impacto progressivamente menor da pandemia nas políticas de remuneração de executivos".

"Apesar de o início de 2022 ter ficado marcado pela escalada da inflação, os aumentos salariais, entre janeiro e abril do ano passado, foram ligeiramente superiores à tendência recente. Na altura, as empresas acreditavam num eventual abrandamento da pressão inflacionista, o que não se verificou devido ao agudizar do conflito na Ucrânia", pode ler-se. 

O que esperar de 2023? O estudo revela que os "aumentos salariais nos mercado maduros serão superiores aos valores recentes, mas muito inferiores às atuais expetativas de inflação. Dada a probabilidade de uma diminuição dos rendimentos em termos reais e as consequências mais graves da inflação para os colaboradores com rendimentos mais baixos, os Comités de Remuneração terão de agir com sensibilidade na definição de aumentos para executivos face a este novo enquadramento".

Já os pagamentos reais de bónus de desempenho de 2023 "serão provavelmente inferiores aos de anos anteriores na maioria dos setores devido ao impacto económico da inflação e da guerra na Ucrânia". Além disso, "os valores dos incentivos de longo prazo podem permanecer ligeiramente deprimidos para as empresas que fixaram objetivos financeiros para 2022 no início pré-pandémico de 2020 com 2019 como ano base".

Para a realização deste estudo foram inquiridas 40 organizações a operar em Portugal, incluindo 13 cotadas em bolsa no índice PSI, e foram analisadas sete funções distintas de membros executivos.

Leia Também: Juros da dívida de Portugal sobem a dois, cinco e 10 anos

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