Por seu lado, o ministro do Comércio sul-coreano indicou que o país vai retirar uma queixa apresentada junto da Organização Mundial do Comércio (OMC), suspensa em 01 de março.
Lee Chang-yang indicou que, durante negociações realizadas esta semana, os dois países chegaram a acordo quanto às restrições aos materiais químicos básicos que as empresas sul-coreanas compram para fabricar ecrãs e 'microchips' de memória.
As limitações foram impostas por Tóquio no início de julho de 2019, alegando razões de segurança.
Semanas mais tarde, num alargamento das restrições, o Governo nipónico anunciou que ia retirar a Coreia do Sul da "lista branca" de parceiros comerciais, um estatuto especial que Seul detinha desde 2004, juntamente com um grupo de 26 países.
Seul não tardou a aplicar a mesma medida, num agravamento da tensão entre os dois países.
O Ministério do Comércio da Coreia do Sul disse agora que os dois países vão continuar a debater uma possível reaplicação do estatuto de parceiro comercial preferencial de forma bilateral.
A Coreia do Sul vai investir 300 mil milhões de won (214 milhões de euros) para criar o maior centro de produção de semicondutores do mundo, em duas décadas, anunciou, na quarta-feira, o Ministério da Indústria sul-coreano
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