O Conselho de Ministros aprovou, esta quinta-feira, a despesa necessária às obras na sede Caixa Geral de Depósitos (CGD), em Lisboa, para que o edifício receba outras entidades públicas. O Executivo estima, com isto, uma poupança de "cerca de 800 mil euros por ano" em rendas a privados.
"Foi autorizada a realização da despesa necessária à concretização das obras de beneficiação e adaptação do edifício-sede da Caixa Geral de Depósitos, em Lisboa, com vista à concentração física de entidades públicas neste edifício", pode ler-se no comunicado do Conselho de Ministros.
Ao que indica o Governo, a "concentração de serviços e gabinetes num único espaço físico potencia sinergias, estimula a criação de redes de comunicação mais próximas, sedimenta o trabalho colaborativo e permite ganhos de eficiência na gestão dos imóveis utilizados pelo Estado".
"Desta forma, estima-se uma poupança de cerca de 800 mil euros por ano, em rendas atualmente pagas pelo Estado a privados, e cerca de 5 milhões de euros por ano em encargos com a gestão de serviços como segurança, manutenção, limpeza, jardinagem, fornecimento de energia elétrica e fornecimento de água. Por outro lado, os imóveis públicos que serão desocupados – avaliados em cerca de 600 milhões de euros – poderão ser objeto de rentabilização, visando contribuir para o objetivo de reforço da oferta habitacional", é ainda referido.
Adianta ainda o Executivo que "este projeto está alinhado com o Programa do Governo, que define como meta a reconfiguração do funcionamento e organização interna da Administração Central do Estado" e, ainda, "com o Plano de Recuperação e Resiliência, através da reforma funcional e orgânica da Administração Pública, prevista na componente C19 'Administração Pública — Capacitação, Digitalização e Interoperabilidade e Cibersegurança'"
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