Wall Street fecha fevereiro preocupada com as subidas da taxa de juro
Depois de registar o seu melhor janeiro em vários anos, a bolsa nova-iorquina regressou ao pessimismo e acaba fevereiro com perdas, com receio de a Reserva Federal (Fed) voltar a uma política monetária agressiva.
© Reuters
Economia Bolsa de Nova Iorque
Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average perdeu 0,71%, o alargado S&P500 desceu 0,30% e o tecnológico Nasdaq baixou 0,10%.
Em termos mensais, o Dow Jones Industrial Average acaba fevereiro a perder 4,20% (e 1,48% no conjunto do ano), o alargado S&P500 a recuar 2,6o%, mas com um ganho no que vai do ano de 3,40%, e o tecnológico Nasdaq a baixar 1,1%, mas a valorizar 9,45% na soma de janeiro e fevereiro.
Na semana passada já se sentia que o mês ia acabar mal, devido à expectativa cada vez mais generalizada de que a Fed vai endurecer a subida da taxa de juro de referência, em vez de a afrouxar.
Isto mesmo foi sugerido por vários responsáveis da Fed, tanto na defesa de uma maior subida da taxa em breve, de 50 pontos-base, bem como na sua manutenção em nível elevado durante mais tempo do que o previsto para procurar cumprir o seu mandato de manter a inflação em dois por cento.
Em janeiro, o índice de preços no consumidor situou-se nos 6,4%, uma notável descida dos 9,1% registados em junho de 2022. Não obstante, os analistas esperam com cautela os dados de fevereiro.
"Durante o mês de fevereiro, houve uma consciência de que a economia dos EUA não está a responder o suficiente às subidas (da taxa de juro) da Fed", disse a diretora de estratégia de investimentos da Principal Asset Management ao The Wall Street Journal.
Esta ideia refletiu-se no rendimento da dívida pública federal a 10 anos, que hoje alcançou os 3,98%, valor nunca atingido desde novembro.
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