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Programa cautelar (ainda) em cima da mesa apesar de saída limpa

A escolha de uma ‘saída limpa’ por parte do Governo português não afastou ainda o fantasma de um programa cautelar à economia lusa. De acordo com o que avança o Diário Económico, caso se verifique um agravamento significativo das condições de financiamento nos mercados externos, o Executivo de Pedro Passos Coelho, estará a ponderar um pedido deste género para depois das eleições europeias.

Programa cautelar (ainda) em cima da mesa apesar de saída limpa
Notícias ao Minuto

09:15 - 08/05/14 por Notícias Ao Minuto

Economia Pós-troika

Com o risco de deflação a aumentar a nível europeu e com a previsível escalada da crise na Ucrânia, o Governo estará a preparar-se, caso considere necessário, para apresentar um pedido para um programa cautelar. A ideia é que, caso exista um cenário de agravamento acentuado das condições de financiamento da economia, Portugal peça um programa deste género de forma preventiva.

A ideia é reforçada pelas declarações do presidente do Eurogrupo, numa entrevista recente ao jornal Expresso, onde Jeroen Dijsselbloem, afirma que “o conceito do cautelar é que é cautelar se for pedido antecipadamente. Mas se se pedir quando as coisas correram mal, então já não é cautelar, é um programa. Se correr mal esqueçam o cautelar, terão de pedir outro programa”.

Assim, Pedro Passos Coelho e a sua equipa governativa quererão evitar que se repita o cenário de 2011, quando o Estado, devido ao agravamento das condições de financiamento internacional, se viu obrigado a pedir de emergência um plano de resgate, afastando, desde logo, a possibilidade de que os cortes produzidos nos últimos três anos voltem a ser uma realidade.

Porém, para os responsáveis europeus, é agora mais do que nunca necessário manter o ritmo de ajustamento e reformas. “Assim que as coisas parecem estar a correr bem temos tendência para prometer demasiado. Dizemos aos eleitores que tudo vai ficar bem, que vamos baixar impostos, gastar mais e que tudo vai ser maravilhoso”, referiu Dijsselbloem ao Expresso citado pelo Diário Económico.

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