Em comunicado sobre as estatísticas de outubro, a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) afirmou que continua a antecipar "uma inflexão no crescimento" em vários grandes países como os Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e zona euro, e Alemanha, França e Itália.
Para a organização como um todo, o indicador compósito avançado, que mostra mudanças no ciclo económico com vários meses de antecedência, caiu 17 centésimas de ponto em outubro para 98,4 pontos, ou seja, abaixo do nível 100 que marca a média de longo prazo.
De longe o maior declínio mensal é o do Chile, que desceu 59 centésimas de ponto para 94,45 pontos, o mais baixo dos 38 membros da OCDE.
O facto desta queda mensal ser tão acentuada não significa necessariamente que o Chile terá o abrandamento mais significativo de todos, mas os sinais de tal abrandamento são muito claros, com base em livros de encomendas comerciais, licenças de construção, taxas de juro a longo prazo ou registos de veículos, entre outros elementos.
Entre os países do G7, os declínios mensais mais acentuados foram na Alemanha (39 centésimas para 97,88 pontos), Itália (33 centésimas para 97,09 pontos), Canadá (33 centésimas para 97,72 pontos) e Reino Unido (15 centésimas para 94,64 pontos).
Fora do grupo dos sete países mais ricos, Portugal teve um declínio de 25 centésimas para 99,14 pontos.
O indicador de Portugal está abaixo da média de 100 pontos de longo prazo desde julho e a cair desde fevereiro.
Apenas cinco países da OCDE se encontram acima do nível 100, com uma tendência de crescimento acima da média de longo prazo.
Estes são o Japão (100,34 pontos depois de uma queda mensal de 5 centésimas), México (100,54 pontos depois de uma queda de 17 centésimas), Colômbia (100,21 pontos depois de uma queda de 26 centésimas), Irlanda (101,51 pontos depois de uma queda de 19 centésimas) e Eslovénia (100,15 pontos depois de uma queda de 3 centésimas).
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