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Bolsas europeias em baixa, depois da subida das taxas de juro nos EUA

As principais bolsas europeias estavam hoje em baixa, afetadas pela mensagem lançada pela Reserva Federal dos EUA (Fed), que advertiu de que o teto que podem alcançar as taxas de juros será mais alto do que o esperado.

Bolsas europeias em baixa, depois da subida das taxas de juro nos EUA
Notícias ao Minuto

09:12 - 03/11/22 por Lusa

Economia Bolsas

Às 08:50 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a cair 1,23% para 408,32 pontos.

As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt baixavam 0,75%, 0,88% e 0,93%, bem como as de Madrid e Milão, que se desvalorizavam 1,53% e 0,90%.

Depois de abrir a cair, a Bolsa de Lisboa mantinha a tendência e às 08:50, o principal índice, o PSI, estava a recuar 0,91% para 5.682,20 pontos.

A mensagem lançada na quarta-feira pela Fed foi acolhida negativamente pelos investidores em Wall Street, que terminou a sessão com fortes cortes.

O presidente da Fed, Jerome Powell, afirmou que o banco central norte-americano tinha ainda "muito caminho por percorrer" para endurecer a sua política monetária o suficiente para reduzir a inflação para o objetivo de 2%.

Ainda que não tenha descartado uma moderação das subidas das taxas de juro, Powell assegurou que era "prematuro" falar do assunto, sublinharam analistas citados pela Efe.

A Fed subiu de novo as taxas de juro em 75 pontos base para 3,75%, o nível mais alto desde dezembro de 2007.

O mercado da dívida reagiu com subidas dos juros soberanos, com os dos EUA a dez anos a avançarem para 4,1% e os da Alemanha no mesmo prazo a avançarem para 2,26%.

Depois da Fed na quarta-feira, hoje é o dia do Banco de Inglaterra se reunir, com os mercados também a anteciparem uma subida das taxas de juro, atualmente em 2,25%, para travar a subida da taxa de inflação no Reino Unido, atualmente em 10,1%.

Hoje os investidores também estão pendentes dos dados do desemprego na zona euro.

Na quarta-feira, a Bolsa de Wall Street terminou em baixa, com o Dow Jones a descer 1,55% para 32.147,76 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro deste ano.

O Nasdaq fechou a desvalorizar-se 3,36% para 10.524,80 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro do ano passado.

A nível cambial, o euro abriu em baixa no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 0,9785 dólares, contra 0,9880 dólares na quarta-feira e 0,9585 dólares em 27 de setembro, um mínimo desde junho de 2002.

O euro terminou acima da paridade em 26 de outubro, a 1,0076 dólares, pela primeira vez desde 20 de setembro.

O barril de petróleo Brent para entrega em janeiro abriu com tendência descendente no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 95,15 dólares, contra 96,16 dólares na quarta-feira e 81,34 dólares em 26 de setembro, um mínimo desde fevereiro deste ano (antes do início da invasão da Ucrânia pela Rússia).

Leia Também: Bolsa de Lisboa fecha em baixa em linha com principais praças europeias

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