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Nigéria reduz produção de gás. Pode afetar abastecimento em Portugal

Em causa estão as chuvas e inundações registadas na África Ocidental e Central, que podem afetar a produção e fornecimento de gás natural liquefeito da Nigeria LNG Limited.

Nigéria reduz produção de gás. Pode afetar abastecimento em Portugal
Notícias ao Minuto

22:36 - 17/10/22 por Notícias ao Minuto com Lusa

Economia Galp

A Galp Portugal avisou, esta segunda-feira, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) de que o seu “principal fornecedor de gás natural” - a Nigeria LNG Limited - alertou para “uma redução substancial na produção e fornecimento de gás natural liquefeito”. Em causa estão as chuvas e inundações registadas na África Ocidental e Central

"A Galp informa que recebeu da Nigeria LNG Limited, o seu principal fornecedor de gás natural, um aviso de força maior com base nas vastas inundações que se verificaram na Nigéria, provocando uma redução substancial na produção e fornecimento de gás natural liquefeito e líquidos de gás natural", lê-se numa nota publicada no site da CMVM

De acordo com Galp, ainda "não foi disponibilizada qualquer informação que suporte a avaliação dos potenciais impactos do evento, que poderão, no entanto, resultar em perturbações adicionais de abastecimento" à petrolífera portuguesa.

"A Galp lamenta o impacto humanitário causado pelas inundações, e continuará a acompanhar atentamente esta situação, informando sobre qualquer desenvolvimento material", é acrescentando.

Hoje, recorde-se, o Programa Alimentar Mundial (PAM) das Nações Unidas advertiu que cinco milhões de pessoas em 19 países da África Ocidental e Central foram afetadas pelas fortes chuvadas.

As inundações mataram centenas de pessoas e afetaram a sua subsistência, dizimando mais de um milhão de hectares de terras agrícolas e deslocando dezenas de milhares de pessoas das suas casas.

Entre os países mais atingidos encontram-se a Nigéria, onde as inundações afetaram 3,48 milhões de pessoas, causaram numerosas mortes e destruíram 637.000 hectares de terras agrícolas, e o Chade, que está a sofrer as piores inundações em 30 anos, com um milhão de pessoas afetadas, centenas de casas destruídas e graves danos em terras agrícolas e meios de subsistência.

Também as chuvas torrenciais afetaram 109.000 pessoas na Gâmbia e 35.000 na República Centro-Africana (RCA), no final de julho.

Esta situação é agravada pelo facto de os preços dos alimentos em muitos países da região continuarem a subir em comparação com a média de cinco anos.

Leia Também: Bolsa de Lisboa em alta com Galp a subir quase 2%

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