O produto interno bruto (PIB) do Brasil aumentou 1,2% no segundo trimestre em comparação com 1% no primeiro trimestre, cresceu 2,6% numa base anual e acumulou um aumento de 3,2% no primeiro semestre do ano.
De acordo com o Boletim Macro-Fiscal divulgado pelo Ministério da Economia, o resultado do PIB no segundo trimestre foi "acima da previsão", pois o mercado tinha estimado um aumento de 0,9%.
A queda da taxa de desemprego, que era de 9,1% da população economicamente ativa em julho, uma redução de 4,6 pontos percentuais em comparação com o mesmo período em 2021, ajudou à melhoria da previsões.
Quanto à inflação deste ano, o Governo também foi otimista e reduziu a sua projeção de 7,2% para 6,3% por ano, uma taxa semelhante à calculada pelo mercado (6,40%).
Contudo, a estimativa ainda está acima das metas estabelecidas pelo Banco Central, que espera que a inflação seja limitada a 3,50% este ano, com uma margem de 1,5 pontos percentuais de tolerância para cima ou para baixo.
Se esta previsão for confirmada, este será o segundo ano consecutivo em que a taxa de inflação excederá a meta estabelecida pelo banco central.
Em 2021, a inflação foi de 10,06%, a mais elevada desde 2015 e quase o dobro do limite máximo da meta estabelecida pelo banco central.
Para o próximo ano, de acordo com o boletim, a previsão manteve-se nos 4,5%.
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