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Voos a 10 euros? Diretor-executivo da Ryanair diz que esse tempo acabou

Aumento dos combustíveis é um dos fatores que levou a que a companhia aérea subisse a tarifa média da companhia aérea.

Voos a 10 euros? Diretor-executivo da Ryanair diz que esse tempo acabou
Notícias ao Minuto

10:56 - 11/08/22 por Notícias ao Minuto com Lusa

Economia Ryanair

Lembra-se dos tempos em que, durante períodos de promoções, conseguia comprar um bilhete na Ryanair por 10 euros (ou até menos, sem taxas)? Esqueça. Isso é mesmo coisa de outros tempos. 

O diretor-executivo da Ryanair, Michael O'Leary, disse quarta-feira, num programa de rádio da BBC, que a era em que era possível 'voar' a 10 euros ou menos acabou. "Acho que não vamos ver essas tarifas nos próximos anos".

Com o aumento dos combustíveis, a tarifa média da companhia aérea irá subir de 40 para 50 euros ao longo dos próximos anos, apontou O'Leary. 

"Acho que não haverá voos a 10 euros, porque os preços do petróleo estão muito mais altos, desde que a Rússia invadiu a Ucrânia. [...] Acho que não vamos ver esses preços nos próximos anos", disse o responsável da companhia aérea irlandesa, em entrevista à BBC Radio 4.

Apesar dos aumentos, não só nos combustíveis como também nos custos da energia, que impactarão o orçamento das famílias, o diretor-executivo da Ryanair acredita que isso não irá fazer com que as pessoas viajem menos. 

O'Leary espera que os clientes procurem opções de baixo custo em vez de reduzirem nos voos. "Achamos que as pessoas vão continuar a voar com frequência. Mas acho que vão se tornar muito mais sensíveis aos preços", considerou.

Os voos comerciais respondem atualmente por cerca de 2,4% das emissões globais de CO2, e o setor tem sofrido pressão para reduzir o seu impacto no clima, incluindo campanhas para persuadir as pessoas a mudar para o transporte ferroviário e rodoviário.

O'Leary argumenta, no entanto, que o transporte rodoviário e o transporte marítimo foram os maiores 'culpados' de emissões globais de CO2, e considera que o foco na redução das emissões das viagens aéreas é "inadequado".

O diretor-executivo adianta ainda que a Ryanair está a investir em aeronaves mais eficientes em termos de combustível, mas frisa que as maiores reduções no uso de combustíveis fósseis virão da mudança de gasolina e diesel para veículos rodoviários elétricos, e não no que diz respeito ao setor aéreo.

Leia Também: Ryanair espera "zero perturbações" em Espanha por causa das greves

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