Ao início da tarde, o euro negociou por breves instantes a 0,9998 dólares, mas foi recuperando e às 17h55 (hora de Lisboa) seguia a 1,0083 dólares, acima do valor registado na terça-feira à mesma hora (1,0065 dólares).
Os dados divulgados hoje sobre uma nova subida da inflação nos Estados Unidos, que atingiu em junho 9,1%, aumentam a possibilidade de a Reserva Federal continuar a aprovar subidas mais agressivas das taxas de juro, o que beneficia o dólar.
Na sua próxima reunião, o Banco Central Europeu (BCE) deverá também subir as taxas de juro na zona euro para conter a inflação, mas atendendo ao fraco crescimento económico, dificilmente poderá decidir aumentos muito agressivos.
Os receios de uma paragem total nas exportações de gás russo para a Europa têm penalizado, de igual modo, a moeda europeia, que desde o início do ano caiu 12% face ao dólar.
O Banco Central Europeu (BCE) fixou o câmbio de referência do euro em 1,0067 dólares.
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