Novobanco afirma que "avaliou a sucursal de Espanha antes da sua venda"
Instituição bancária adianta que efetuou a venda "após aprovar o 'racional' da decisão".
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Economia novobanco
O Novobanco esclareceu, esta quarta-feira, que avaliou a sucursal de Espanha antes da sua venda, em resposta à notícia do jornal Público, que dá conta que a venda teria sido feita sem esta mesma avaliação.
"O Novobanco vendeu a sucursal de Espanha após aprovar o 'racional' da decisão em Conselho de Administração e General Supervisory Board, realizou duas avaliações por entidades independentes internacionais e quatro cenários de desinvestimento e avaliou os conflitos de interesse e obteve todas as autorizações regulatórias", pode ler-se num comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso.
A instituição bancária adianta ainda que a "sucursal de Espanha acumulava sucessivos prejuízos, desde 2014, num total de 578 milhões de euros, conforme consta do Relatório, apesar dos vários processo de reestruturação implementados, e redução da estrutura de custos e redução da rede e de colaboradores, neste período de 7 anos", pelo que "esse facto justificava, por si só, o início do processo de venda".
O Público noticia que o Novobanco terá vendido a sucursal de Espanha - uma operação que está na origem de um diferendo de milhões com o Fundo de Resolução (FdR) - sem explicar qual o 'racional' que suportou essa operação, sem fazer uma avaliação inicial do negócio que queria vender e sem fazer todos os procedimentos de análise de conflitos de interesse.
Contudo, a instituição bancária diz que o "banco decidiu iniciar o processo de venda ou de liquidação e optou por realizar a avaliação dessas alternativas o mais tarde possível dado a situação de incerteza existente no mercado nos últimos anos. Essa avaliação foi apresentada em 28 de outubro de 2020, antes da decisão de venda ter sido formalmente tomada".
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