No mês de maio, foram criados 390 mil postos de trabalho e os setores onde o emprego mais cresceu foram o da hotelaria e lazer, indústria e dos transportes e logística, segundo os dados divulgados por aquela entidade (na sigla em inglês BLS).
No entanto, o setor de comércio a retalho, no mês em apreço, foi um dos que viu serem destruídos empregos.
Segundo os dados oficiais, trata-se do terceiro mês consecutivo em que a taxa de desemprego da maior economia do mundo se manteve nos 3,6%, apesar da previsão de que poderá ainda descer para os 3,5%, a taxa que se registou em fevereiro de 2020 antes da crise económica desencadeada pela pandemia de covid-19.
A taxa de desemprego fixada em fevereiro de 2020 corresponde a um mínimo nos últimos 50 anos.
Os dados do desemprego relativos a maio refletem um "mercado de trabalho robusto", apesar dos receios de que a economia norte-americana entre em recessão devido ao aumento da taxa de juro por parte da Reserva Federal, que está a fazê-lo para controlar o alto nível da inflação.
Com objetivo de moderar e controlar as despesas e reduzir a inflação, a Fed começou a aumentar as taxas de juros em março, pela primeira vez desde 2018, e prevê continuar a aumentá-las gradualmente até que a subida dos preços esteja controlada.
Em maio, a Reserva Federal elevou a taxa de juros oficial em 0,5 pontos percentuais, o maior aumento desde o ano 2000, para entre 0,75% e 1%.
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