Bielorrússia disponível para dar leite em pó aos EUA

O presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, alvo de sanções norte-americanas, disse esta sexta-feira estar disponível para enviar leite infantil para os Estados Unidos da América (EUA), que estão com escassez de leite em pó para bebés há meses.

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Lusa
03/06/2022 14:15 ‧ 03/06/2022 por Lusa

Mundo

Bielorrússia

"Estamos prontos para ajudar os americanos e enviar-lhes alimentos infantis. Se quiserem, podemos fazê-lo já amanhã", afirmou, citado pela agência de notícias estatal bielorrussa Belta.

O regime autoritário de Lukashenko, que governa a Bielorrússia desde 1994, é alvo de sanções dos EUA há anos.

Em março passado, Washington anunciou novas sanções económicas à Bielorrússia por causa da corrupção e de atentados aos Direitos Humanos.

A Bielorrússia é também um dos aliados da Rússia e da ofensiva russa à Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro, sendo mesmo uma das bases dos militares do Kremlin.

O Presidente norte-americano, Joe Biden, reconheceu na quarta-feira a pressão sobre as famílias devido à escassez nacional de leite em pó para bebés e anunciou novas remessas do produto a partir da Europa.

Na final de maio, Joe Biden autorizou o Departamento de Defesa a utilizar os contratos que tem com as companhias aéreas comerciais para importar leite em pó de qualquer parte do mundo, no que a Casa Branca chamou de "Operação Fly Formula".

Além do incremento das importações, a Casa Branca acionou uma lei, conhecida como Lei de Produção de Defesa, para acelerar a produção doméstica.

Trata-se de uma legislação que remonta à época da Guerra Fria e que exige aos fabricantes e fornecedores prioridade a determinados pedidos para aliviar falhas de produção.

A falta do produto no mercado já é considerada sem precedentes nos EUA e deve-se a problemas de abastecimento global causados pela pandemia de covid-19 e a dificuldades da fábrica em Sturgis, Michigan, da Abbot, principal fabricante de fórmula infantil no território norte-americano.

Leia Também: Lukashenko premeia membros do KGB por "operação especial" na Ucrânia

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