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Valor mais alto desde 1993. Taxa de inflação dispara para 7,2% em abril

A taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor terá aumentado para 7,2% em abril, de acordo com o INE. É um máximo de 1993.

Valor mais alto desde 1993. Taxa de inflação dispara para 7,2% em abril
Notícias ao Minuto

09:34 - 29/04/22 por Beatriz Vasconcelos

Economia Inflação

A subida dos preços voltou a acelerar em abril. A estimativa rápida divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), esta sexta-feira, revela que o Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá aumentado para 7,2% em abril. É o valor mais alto desde março de 1993. 

"Tendo por base a informação já apurada, a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá aumentado para 7,2% em abril (5,3% em março). Trata-se do valor mais elevado registado desde março de 1993", pode ler-se no relatório da agência de estatísticas. 

O indicador de inflação subjacente - índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos - terá registado uma variação de 5,0% (3,8% no mês anterior). Este é também o "registo mais elevado desde setembro de 1995".

"Estima-se que a taxa de variação homóloga do índice relativo aos produtos energéticos se situe em 26,7% (19,8% no mês precedente), valor mais alto desde maio de 1985, enquanto o índice referente aos produtos alimentares não transformados terá apresentado uma variação de 9,5% (5,8% em março)", pode ler-se no comunicado do INE. 

Em comparação com o mês anterior, a variação do IPC ter-se-á fixado em 2,2% (2,5% em março e 0,4% em abril de 2021). O INE estima ainda uma variação média nos últimos doze meses de 2,8% (2,2% no mês anterior).  

O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português terá registado uma variação homóloga de 7,4% (5,5% no mês anterior). 

Os dados definitivos referentes ao IPC do mês de abril de 2022 serão publicados no próximo dia 11 de maio.

Na quinta-feira, recorde-se, o Banco Central Europeu (BCE) revelou que prevê uma inflação elevada nos próximos meses, 'puxada' pelos preços da energia, bem como um crescimento económico mais lento do que o esperado, devido à "sombra negra" da guerra da Ucrânia.

[Notícia atualizada às 09h46]

Leia Também: Bolsas europeias em alta, pendentes da inflação na zona euro em abril

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