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Défice da balança comercial de Cabo Verde agravou-se mais de 47%

A balança comercial de Cabo Verde foi novamente deficitária em fevereiro, em mais de 58,2 milhões de euros, aumentando 47,3% face ao mesmo mês de 2021, segundo dados do INE compilados hoje pela Lusa.

Défice da balança comercial de Cabo Verde agravou-se mais de 47%
Notícias ao Minuto

09:55 - 31/03/22 por Lusa

Economia Cabo Verde

De acordo com o relatório de estatísticas do Comércio Externo, do Instituto Nacional de Estatística (INE) cabo-verdiano, este desempenho foi agravado face ao aumento de 50,2% nas importações, face a 2021, que aumentaram em fevereiro para 6.864 milhões de escudos (61,8 milhões de euros).

Já as exportações dispararam 118% em fevereiro, em termos homólogos, para 402 milhões de escudos (3,6 milhões de euros), enquanto as reexportações cresceram 62,5%, para 1.846 milhões de escudos (16,6 milhões de euros).

Com este desempenho, a balança comercial de Cabo Verde voltou a ser negativa em fevereiro, em 6.461 milhões de escudos (58,2 milhões de euros), contra os 4.385 milhões de escudos (39,5 milhões de euros) em fevereiro de 2021 ou o défice de 5.146 milhões de escudos (46,5 milhões de euros) em janeiro deste ano.

Segundo o INE, a Europa "continua sendo o principal cliente de Cabo Verde", absorvendo 98,2% do total das exportações cabo-verdianas e com Espanha a liderar a lista dos principais clientes do arquipélago, com uma quota de 78,5% do total, seguida de Portugal (11,9%) e Itália (7,4%).

Os produtos mais exportados por Cabo Verde em fevereiro foram os preparados e conservas de peixes (85,2% do total das vendas), o vestuário (4,9%) e o calçado (4,6%).

O continente europeu continua também a ser o principal fornecedor de Cabo Verde, com um peso de 70,9% do total, face aos 75,6% em fevereiro de 2021.

Portugal lidera entre os fornecedores de Cabo Verde, com 42,7% do total das importações cabo-verdianas, seguindo-se Espanha (8,5%), China (5,5%), Malásia (5,2%) e Brasil (5,0%).

Os dez principais produtos importados por Cabo Verde atingiram 51,7% do montante total das importações do arquipélago, essencialmente combustíveis (12,2%), ferro (6,2%), reatores e caldeiras (6,1%), veículos automóveis (5,6%) e plásticos (4,0%), segundo o INE.

A balança comercial de Cabo Verde foi deficitária em todo o ano de 2021, em 642,8 milhões de euros, aumentando 10,5% e anulando a recuperação no ano anterior, de acordo com dados divulgados anteriormente pelo INE.

Em 2021, as exportações aumentaram 1,3% face a 2020, para 5.169 milhões de escudos (46,5 milhões de euros), e as importações cresceram 9,9%, para 76.563 milhões de escudos (689,3 milhões de euros).

Já as reexportações aumentaram 26,6% face a 2020, para 18.948 milhões de escudos (170,6 milhões de euros).

Com este desempenho, a balança comercial de Cabo Verde voltou a ser negativa em 2021, em 71.394 milhões de escudos (642,8 milhões de euros), anulando por completo a melhoria (-10,6%) de 2019 para 2020, que foi então o melhor resultado anual -- deficitário em 64.593 milhões de escudos (583,5 milhões de euros) -, desde 2016, segundo o histórico do INE, sobretudo devido à queda nas importações, face à pandemia de covid-19.

Leia Também: Cabo-verdianos apreensivos com novo aumento nos combustíveis

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