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Banca responde às necessidades e não há falha de mercado no crédito

O presidente executivo da Caixa Geral de Depósitos (CGD) disse hoje, em Lisboa, que a banca tem vindo a responder às necessidades da sociedade, vincando que não existe uma falha de mercado no crédito.

Banca responde às necessidades e não há falha de mercado no crédito
Notícias ao Minuto

15:58 - 11/03/22 por Lusa

Economia CGD

"O que vemos, nos últimos anos, é a banca a responder àquilo que a sociedade pretendia. Na pandemia, tivemos um pico de crédito bastante assinalado, que corresponde a necessidades de tesouraria e reservas", afirmou Paulo Macedo, que falava na conferência "Portugal: Objetivo Crescimento", organizada pela Ordem dos Economistas, que decorre em Lisboa.

Para o antigo ministro, as empresas nunca tiveram tantas disponibilidades financeiras como têm, "designadamente da banca".

Assim, e perante a covid-19, algumas empresas ficaram com "excesso de financiamento", verificando-se também um decréscimo dos pedidos de crédito, devido a fatores como a falta de confiança.

Paulo Macedo considerou ainda que não existe uma "falha de mercado" no crédito, ressalvando que tal só acontece com as 'startups' (empresas com rápido potencial de crescimento económico) e empresas que no passado estiveram em incumprimento.

Hoje, "uma boa PME" (pequena e média empresa) tem cerca de sete bancos a querer financiá-la, apontou, lembrando que só se verificaram falhas de mercado na crise financeira de 2007, "quando a própria banca não se conseguia financiar".

No que se refere às taxas de juro, o presidente executivo do banco público notou que estas são "historicamente baixas", em comparação com as da última década.

"Hoje vemos taxas de juro de cerca de um terço das que tínhamos na anterior crise", referiu.

Paulo Macedo apontou como um dos principais desafios económicos a definição geopolítica, que vai afetar as relações com as empresas e as cadeias de produção.

"As sanções também é algo que ninguém sabe como se faz. Congelar as reservas de banco central, ninguém sabe muito bem qual é o efeito, mas depois vamos ter que questionar também a segurança energética", disse, referindo-se ao conflito entre a Rússia e a Ucrânia.

Leia Também: Ucrânia. Erdogan diz que guerra evidenciou a "bancarrota" da ONU

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