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Lucro da Jerónimo Martins sobe 48% para 463 milhões em 2021

O lucro da Jerónimo Martins subiu 48,3% no ano passado, face a 2020, para 463 milhões de euros, divulgou hoje a dona da cadeia de supermercados Pingo Doce.

Lucro da Jerónimo Martins sobe 48% para 463 milhões em 2021
Notícias ao Minuto

19:04 - 09/03/22 por Lusa

Economia Resultados

As vendas consolidadas subiram 8,3% em 2021 para 20.889 milhões de euros, adianta a empresa, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

"O desempenho registado em todas as insígnias permitiu a alavancagem operacional", levando o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) a crescer 11,4% para 1.585 milhões de euros, adianta.

"O valor de EBITDA incluiu custos diretos relacionados com a pandemia de cerca de 17 milhões de euros (cerca de 41 milhões de euros em 2020)", refere a empresa liderada por Pedro Soares dos Santos.

Na Polónia, as vendas da Biedronka subiram 11%, incluindo um LFL ['like-for-like', ou seja, vendas em lojas que operaram sob as mesmas condições no período em análise] de 8,3%. Em euros, estas "atingiram 14,5 mil milhões", mais 8% que em 2020.

Ao desafio da pandemia acrescentou-se a pressão oriunda da implementação, em janeiro de 2021, do imposto sobre as vendas a retalho", no entanto, "o crescimento das vendas, a gestão eficaz do 'mix' de margem e o trabalho efetuado para aumentar a eficiência operacional permitiram a proteção da margem EBITDA, que se cifrou em 9,2% (9,3% em 2020), tendo o EBITDA crescido 6,9% (+9,8% em moeda local)".

A Biedronka, "que tinha como objetivo adicionar no ano 100 lojas (líquidas) à sua rede de localizações, acabou por acrescentar, em termos líquidos, 135 novas lojas, tendo ainda inaugurado 14 'micro-fulfilment centres' para suportar a sua operação Biek (operação de 'ecommerce' com entregas ultrarrápidas), que arrancou em outubro".

A cadeia de lojas de saúde e bem-estar polaca Hebe "registou um forte crescimento das vendas", tendo o canal 'online' ganhado "dinamismo" e aumentado "o seu peso para 13% das vendas totais".

Em moeda local, a marca cresceu vendas em 16,7% e, excluindo o negócio das farmácias, encerrado em julho de 2020, as vendas aumentaram 23,8%, com um LFL de 17,5% (o LFL inclui vendas 'online'), adianta.

Em euros, as vendas da Hebe "alcançaram 278 milhões, 13,5% acima de 2020" e o EBITDA foi de 25 milhões de euros contra 19 milhões de euros em 2020.

"Na Polónia, a Hebe abriu 25 lojas no ano em que celebrou 10 anos de atividade", salienta o grupo.

A retoma do consumo em Portugal "foi impactada pela recessão da atividade turística que continuou a afetar a economia ao longo do ano", salienta, apontando que o Pingo Doce "atingiu o marco histórico dos quatro mil milhões de euros de vendas, um crescimento de 4,6% em relação a 2020, que inclui um LFL (excl. combustível) de 2,7%".

Para este desempenho "contribuiu uma intensa dinâmica promocional e de aposta no preço, que se traduziu, no ano, em deflação no cabaz".

O EBITDA do Pingo Doce atingiu 244 milhões de euros, mais 9,7% em termos homólgos.

No ano, o Pingo Doce abriu 14 novas lojas (12 adições líquidas) e renovou 15 localizações.

O Recheio "foi recuperando progressivamente o seu nível de vendas, apesar de a reduzida atividade turística e as restrições impostas ao longo de 2021 (mesmo se menos impactantes do que em 2020) terem continuado a limitar a trajetória de subida das vendas".

As vendas da cadeia cresceram 7,0% para 906 milhões de euros, com um LFL de 7,0%, e o EBITDA atingiu 43 milhões de euros, 30,3% acima de 2020.

Na Colômbia, as vendas da Ara subiram 36,1% em moeda local, incluindo um LFL de 24,3%.

"Em euros, em 2021, as vendas superaram o marco dos mil milhões, atingindo 1,1 mil milhões, 29,0% acima do ano anterior", refere.

"Pela primeira vez, o EBITDA foi positivo (sob IFRS16), tendo-se cifrado em 26 milhões de euros (-20 milhões de euros em 2020)", destaca.

No ano passado, os resultados financeiros da Jerónimo Martins "foram de -154 milhões de euros, tendo reduzido em relação aos -180 milhões de euros registados em 2020", sendo que "estes custos incluem o reconhecimento de perdas de conversão cambial no montante de -3 milhões de euros, relativas a ajustes de valor das responsabilidades com locações operacionais capitalizadas na Polónia denominadas em euros (-21 milhões de euros em 2020)".

As outras perdas e ganhos "foram de -34 milhões de euros, traduzindo, entre outros, custos de reestruturação e a atribuição de um reconhecimento, num valor global equivalente a cerca de 19 milhões de euros, às equipas do Grupo que trabalharam na linha da frente".

Com a aceleração dos planos de expansão da Ara e da Biedronka, o programa de investimento "atingiu 690 milhões de euros e manteve-se no centro das prioridades de alocação de capital do grupo.

O 'cash-flow' gerado foi de 723 milhões de euros, acima dos 516 milhões de euros gerados um ano antes.

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