3% dos portugueses receberam salários "por fora"
Os resultados do inquérito Eurobarómetro, divulgados hoje, revelaram que no ano passado três em cada 100 portugueses receberam uma parte do salário “por fora”. Este valor equivale a uma percentagem de 3% que, ainda assim, é inferior à média da União Europeia que se situa nos 4%.
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Economia Eurobarómetro
Três em cada 100 portugueses admitiram que no ano passado receberam uma parte do salário por fora, o que significa que os rendimentos não foram declarados na sua totalidade.
No entanto, a média europeia relativa a esta problemática é superior à portuguesa, já que se situa nos 4%.
De acordo com o mesmo inquérito, um em cada dez trabalhadores admitiu também ter adquirido bens ou serviços através de trabalho não declarado. Destes, 25% referiu que os bens ou serviços adquiridos foram na área dos produtos alimentares, 22% em reparações domésticas, 15% em reparação de automóveis e 14% em limpezas.
Estes números levaram o comissário da União Europeia para o Emprego, Assuntos Sociais e Inclusão a sublinhar que o “trabalho não declarado, além de expor os trabalhadores a condições de trabalho perigosas e a salários mais baixos, priva os Governos de receitas e prejudica os nossos sistemas de proteção social”.
László Andor acrescentou ainda que os “Estados-membros têm de pôr em prática políticas que desincentivem o trabalho não declarado ou fomentem a sua transformação em trabalho regular, cooperando mais estreitamente para combater este flagelo”.
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