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STCP Serviços esteve sem atividade desde 2012 até meio do ano passado

A STCP Serviços, subsidiária da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) que poderá vir a gerir várias infraestruturas no município portuense, esteve sem atividade desde 2012 até pelo menos meio do ano passado, não tendo recursos humanos.

STCP Serviços esteve sem atividade desde 2012 até meio do ano passado
Notícias ao Minuto

09:23 - 06/02/22 por Lusa

Economia STCP

"A STCP Serviços encontra-se, desde março de 2012, sem atividade operacional, não dispondo de recursos humanos nem ativos fixos tangíveis ou intangíveis", pode ler-se no Relatório e Contas Consolidadas da STCP do primeiro semestre de 2021, enviado no dia 30 de setembro à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

No documento, a STCP Serviços, cuja designação completa é STCP Serviços -- Transportes Urbanos, Consultoria e Participações, Unipessoal Lda, é descrita como sendo uma "sociedade unipessoal por quotas, cujo capital é detido na totalidade pela STCP".

"Tem como objeto principal a prestação de serviços de transportes turísticos em autocarro ou carro elétrico e a comercialização de viagens ou outros produtos turísticos", pode também ler-se no documento.

O executivo da Câmara do Porto votará na segunda-feira a delegação de competências à STCP Serviços relacionadas com a mobilidade e gestão de infraestruturas auxiliares ao transporte público, como a gestão do Intermodal de Campanhã.

Entre as competências a delegar, destaca-se a exploração e gestão do Terminal Intermodal de Campanhã, do Terminal das Camélias e do Terminal do Bom Sucesso, património que se "mantém na esfera jurídica do município do Porto".

A par destas infraestruturas, é também confiada à empresa "a realização de todos os estudos necessários para a operacionalização" do ramal da Alfândega com um sistema de transporte público compatível com a utilização do canal para modos suaves.

A gestão dos parques de estacionamento da titularidade da Câmara do Porto, nomeadamente da Trindade, do Duque de Loulé, dos Caminhos do Romântico e da Viela do Anjo, será também colocada "à disposição" da STCP Serviços.

Já nos parques de estacionamento explorados por operadores privados, como o da Ribeira, Palácio da Justiça, Praça de Lisboa, Praça Gomes Teixeira, Praça Carlos Alberto, Praça D. João I e Avis, Castelo do Queijo e Adelino Amaro da Costa, a STCP Serviços ficará com a função de "gestor contratual".

Apesar da ausência de atividade desde 2012 na STCP Serviços, no ano passado registou-se uma mudança na gerência da empresa, que entre janeiro de 2018 e julho de 2021 foi liderada pela vogal executiva da STCP Isabel Botelho Moniz.

A partir de 08 de julho de 2021, segundo o documento, o cargo passou a ser exercido diretamente pelo presidente executivo da STCP, Manuel Queiró, antigo presidente da CP e deputado do CDS-PP.

O capital e participações sociais da STCP foram transferidos do Estado para os municípios do Porto (53,69%), Vila Nova de Gaia (12,04%), Matosinhos (11,98%), Maia (9,61%), Gondomar (7,28%) e Valongo (5,4%).

A Lusa questionou a STCP e a Câmara do Porto acerca da atividade da STCP Serviços e matérias financeiras relacionadas com o tema e aguarda resposta.

Leia Também: Covid-19. Infeções e isolamento de motoristas afetam operação da STCP

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