Cerca de 300 mil pessoas usam energia fora da rede em Moçambique

Um total de 300 mil moçambicanos usam energia fora da rede pública, através de sistemas solares domésticos de eletrificação promovidos pelo programa Brilho, que lida com energias renováveis em Moçambique.

Empresa chinesa fornece painéis solares a projeto de renováveis no Brasil

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Lusa
26/11/2021 18:23 ‧ 26/11/2021 por Lusa

Economia

Moçambique

"Desde que começámos, já beneficiámos 300 mil moçambicanos e pretendemos abranger dois milhões até 2024", disse Javier Ayala, representante do programa Brilho, à margem de uma cerimónia de apresentação de resultados, hoje, em Maputo.

O programa, com duração de cinco anos, visa acelerar o acesso a energias renováveis fora da rede em Moçambique, "através de sistemas solares domésticos e minirredes verdes para eletrificação", além de "soluções de cozinha melhoradas", com fogareiros que usam menos carvão.

Na ocasião, a Suécia disponibilizou um financiamento adicional de 6,5 milhões de libras (oito milhões de euros) para o programa.

Desde que arrancou em 2020, o programa beneficiou também cerca de 5.000 empresas, de um universo de 17 mil a abranger até 2024.

O Governo moçambicano considera que o mercado de energia fora da rede tem um papel "fundamental para o programa de eletrificação" do país, referindo também que contribui para a "redução de emissões com impacto nas alterações climáticas".

"O aumento do número de famílias com acesso a energia limpa terá um impacto ambiental positivo", destacou Teodoro Vales, secretário permanente do Ministério dos Recursos Minerais e Energia de Moçambique.

O programa Brilho assenta em 15 empresas, sendo financiado pelo Reino Unido, Agência Sueca de Cooperação para o Desenvolvimento e implementado pela Organização Holandesa de Desenvolvimento (SNV).

De acordo com dados avançados no local, há cerca de 180 mil sistemas solares domésticos instalados no país, 50 mil dos quais através do programa Brilho, o que representa 60% da meta estabelecida pelo Governo moçambicano.

Leia Também: Moçambique perdeu 83% da receita num dos principais destinos turísticos

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