Metro do Porto: Procura continua abaixo do período pré-pandemia
O presidente da Metro do Porto, Tiago Braga, afirmou hoje que a procura continua abaixo do período pré-pandemia, ainda que a "intensidade de oferta" de transporte seja igual à de 2019.
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Economia Metro do Porto
"As carruagens do metro estão a funcionar hoje com um serviço normal a 2019, temos uma intensidade de oferta igual à de 2019, ainda que a procura esteja abaixo de 2019", revelou Tiago Braga, durante uma visita ao estaleiro da obra de construção da nova Linha Rosa, na Praça da Liberdade.
Aos jornalistas, o presidente da Metro do Porto exemplificou a diminuição da procura, face ao período homólogo de 2019, com o número de validações feitas na quinta-feira: "ontem fizemos 220 mil validações, em 2019, nesta altura estaríamos a fazer 290 mil validações".
Também hoje, a Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP) revelou ter transportado em outubro cerca de 220 mil passageiros por dia, excluindo fins de semana, valor que corresponde a 79% comparando com o mês homólogo de 2019, no período pré-pandemia.
Questionada pela Lusa, a operadora de transporte público indicou ainda que o dia 13 de outubro foi o dia com maior número de clientes transportados pela operadora no ano de 2021, tendo superado os 231 mil passageiros.
Em setembro, a média de passageiros transportados em autocarro, aos dias úteis, tinha sido de 71% do valor observado em 2019, para o mesmo período.
Estes dados, salienta a STCP, "demonstram que continua a verificar-se uma evolução gradual dos níveis de procura".
No primeiro semestre de 2021, a operadora de transporte público registou uma diminuição de 2,7 milhões de passageiros face a 2020, tendo fechado as contas com uma redução de 13% da receita e um resultado líquido negativo de 8,3 milhões de euros.
De acordo com as contas consolidadas divulgadas em outubro, a STCP teve, no primeiro semestre, uma procura total de 21,5 milhões de passageiros, uma redução, face ao período homólogo de 2020, de 2,7 milhões de passageiros (-11%).
Apesar da redução da procura acumulada no final do primeiro semestre de 2021, marcada pelo agravamento da situação epidemiológica provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, o número de passageiros, indicou à data a operadora, tem vindo, a partir de fevereiro de 2021, a aumentar gradualmente fruto do regresso à normalidade e da retoma de diversas atividades económicas, "perspetivando-se uma tendência de crescimento até ao final do ano".
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