Patrões consideram fundamental soluções que garantam estabilidade
O Conselho Nacional das Confederações Patronais (CNCP) considerou hoje fundamental que, após as eleições legislativas, sejam "encontradas soluções de governação que garantam estabilidade política" e pediu que sejam concretizadas medidas como os fundos europeus para a economia poder recuperar.
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"É fundamental, no entender do CNCP, que, com a celeridade possível no atual momento político, venham a ser encontradas soluções de governação que garantam uma adequada estabilidade política, e com isso a definição de um conjunto de políticas públicas que contribuam para o reforço da competitividade das empresas e o crescimento da economia, indispensável para assegurar a melhoria das condições de vida dos portugueses", lê-se no comunicado hoje divulgado.
Para o CNCP é também fundamental que "os próximos meses não sejam desperdiçados no que se refere à concretização de algumas medidas essenciais, como o pacote de fundos europeus, o que significa um eficaz aproveitamento das verbas disponíveis do PT 2020, prosseguir com a concretização da execução do PRR". Defendeu ainda que nãos e agravem os atrasos já verificados na preparação dos fundos PT 2030.
"Um quadro de indefinição política que se arraste ao longo de 2022, impedindo a aprovação de um novo Orçamento do Estado e um efetivo programa de reformas estruturais, terá consequências difíceis de prever do ponto de vista económico e social, cenário que deve ser evitado a todo o custo", afirmou ainda o CNCP.
O Conselho Nacional das Confederações Patronais reúne a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), a Confederação Empresarial de Portugal (CIP), a Confederação do Turismo de Portugal (CTP) e a Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI).
O Presidente da República anunciou na quinta-feira que vai dissolver o parlamento e marcar eleições legislativas antecipadas para 30 de janeiro, na sequência do chumbo do Orçamento do Estado para 2022, mas não é possível prever uma data para o fim do impasse político, muito dependente dos resultados eleitorais.
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