RTP. Precários lamentam comemoração com funcionários em falso outsourcing
O grupo Precários RTP lamentou hoje que a estação pública de televisão comemore na sexta-feira 20 anos de RTP3 rejeitando o "falso 'outsourcing'" de cerca de 30 trabalhadores.
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"É uma data para recordar, celebrar, mas também para fazer algumas reflexões sobre o que pode ter sido um erro de análise do passado, a opção pelo recurso ao "falso 'outsourcing'", para assegurar uma atividade absolutamente essencial à informação da RTP: a operação gráfica e de cenários virtuais", refere o grupo em comunicado.
Segundo o grupo Precários RTP, as operações de grafismo, teleponto e cenários virtuais foram externalizadas, sendo asseguradas atualmente a 100% por um conjunto de cerca de 30 trabalhadores que não pertencem ao seu quadro de pessoal efetivo, mas que trabalham sob um regime que pode ser considerado como de "falso 'outsourcing' [contratação de serviços]", numa "forma mais escondida de precariedade", refere.
Para estes trabalhadores, acrescenta, é "difícil de compreender como é possível que nestes 20 anos de sucessos alguns trabalhem para ele há mais de 15, sem serem reconhecidos como uma necessidade permanente da empresa".
"Afinal, quantos anos de serviço são necessários até que alguém deixe de ser considerado um trabalhador não eventual", questionam.
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