O procedimento de oferta de colocação realizado no âmbito do recrutamento centralizado de técnicos superiores para o Estado permitiu o preenchimento de mais cerca de 260 vagas das 475 inicialmente disponibilizadas, revelou esta segunda-feira a tutela da Modernização do Estado e da Administração Pública.
Na nota enviada às redações, o Governo diz que estes candidatos tiveram a oportunidade de manifestar preferência pelos serviços com vaga aberta e que "foi no encontro entre a oferta e as escolhas dos candidatos que a colocação e ocupação de vagas ocorreram".
A lista final de colocação da oferta foi publicada, sexta-feira, na Bolsa de Emprego Público (BEP) e está disponível para consulta na área dedicada ao recrutamento centralizado. Posteriormente, serão celebrados os contratos de trabalho em funções públicas entre os candidatos colocados e os respetivos serviços.
De acordo com o Governo, as mais de 260 vagas pertencem a 60 entidades que integraram este procedimento de oferta de colocação. Entre elas, estão o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), a Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), o Instituto Nacional de Estatística (INE), a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), entre outras.
Concluído este terceiro procedimento de oferta de colocação, foram já colocados nos serviços cerca de 700 técnicos especializados, em cerca de 60 serviços, designadamente em centros de competências, realça a tutela, sublinhando que "sempre que persistam necessidades não satisfeitas ou sejam reportadas novas necessidades de candidatos com perfis ainda existentes em reserva, serão lançadas novas ofertas de colocação, prevendo-se, até ao final do ano, a abertura de um novo procedimento de colocação".
O Governo destaca ainda que a colocação dos técnicos superiores que estão nas reservas de recrutamento tem permitido "suprir as necessidades de recrutamento nos quadros da Administração Pública, correspondendo assim ao compromisso do Governo de contribuir para o rejuvenescimento dos mapas de pessoal e do efetivo global da Administração Pública e para o reforço da sua capacitação com a contratação de técnicos especializados em áreas consideradas estratégicas".
Recorde-se que, até ao final de junho, o número de funcionários públicos já superava o de 2011. "A 30 de junho de 2021, o emprego no sector das administrações públicas situou-se em 731.258 postos de trabalho, superando o valor registado no início desta série, com um aumento de 3.473 postos de trabalho, correspondente a +0,5% face a 31 de dezembro de 2011", de acordo com os dados da Síntese Estatística do Emprego Público (SIEP) da Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP).
Leia Também: "Estado forte" tem de se "libertar da burocracia e libertar os cidadãos"