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Cabo Delgado: Segurança deverá permitir novo cronograma de projeto de gás

A progressiva segurança em Cabo Delgado deverá permitir reatar contactos e traçar um novo cronograma do megaprojeto de gás do Rovuma, disse hoje o ministro dos Recursos Minerais e Energia moçambicano, Max Tonela.

Cabo Delgado: Segurança deverá permitir novo cronograma de projeto de gás
Notícias ao Minuto

15:30 - 10/09/21 por Lusa

Economia Ataques Moçambique

O projeto foi interrompido em março, devido à violência armada provocada por insurgentes.

"As equipas estão em 'stand-by' e houve necessidade de desmobilizar vários contratos para mitigar ou minimizar os custos durantes o período de interrupção", explicou o governante aos jornalistas durante uma visita à província.

"O que nós vamos fazer, seguindo a normalização da situação de segurança, é retomar os contactos para desenhar o novo cronograma, mas isso será feito a seu tempo", detalhou.

A retoma dos projetos acontecerá logo que estejam "asseguradas condições de segurança e estabilidade a longo prazo", disse ainda o ministro, em linha com o que tem sido anunciado pelos intervenientes, desde março.

Questionado pelos jornalistas sobre se o aumento de segurança corresponde a um perímetro seguro em redor dos projetos de gás, Tonela respondeu que a tranquilidade deve chegar a toda a província, sem limites.

"O objetivo do Governo é que haja segurança em todas as zonas afetadas pela ação terrorista e essa é também a perspetiva que temos com as [empresas] concessionárias dos projetos de gás", ou seja, permitir que "as populações possam regressar e tirar benefício dos projetos", disse.

O megaprojeto da Área 1, liderado pela petrolífera francesa Total, o maior investimento privado em África (da ordem dos 20 mil milhões de euros), está em construção e tinha arranque previsto para 2024, antes da suspensão ocorrida em março.

Grupos armados aterrorizam a província de Cabo Delgado desde 2017, sendo alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico.

O conflito já provocou mais de 3.100 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED, e mais de 817 mil deslocados, segundo as autoridades moçambicanas.

Desde julho, uma ofensiva das tropas governamentais com o apoio do Ruanda permitiu aumentar a segurança, recuperando várias zonas onde havia presença de rebeldes, nomeadamente a vila de Mocímboa da Praia, que estava ocupada desde agosto de 2020.

Leia Também: Moçambique recebe mais de 100 mil doses de vacina da Johnson & Johnson

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