Troika quer "aprofundar" reformas estruturais

A 'troika' defendeu hoje a necessidade do que classificou como um "aprofundamento" das reformas estruturais, com o objetivo de dar continuidade à passagem para uma economia assente nas exportações.

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Lusa
28/02/2014 20:13 ‧ 28/02/2014 por Lusa

Economia

Comunicado

No comunicado acerca da 11.ª avaliação da 'troika' (Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional), as três instituições referem que apesar da "vasta gama de reformas estruturais já adotadas (...) há ainda restrições importantes que limitam as empresas portuguesas face à concorrência internacional".

A título de exemplo, a 'troika' mencionou as "rendas excessivas no setor não-transacionável e rigidez no mercado laboral, enquanto a administração pública precisa de se tornar mais amigável para as empresas".

"Um compromisso forte para continuar a expandir o processo de reforma estrutural no médio-prazo vai ser essencial para atrair mais investimento direto estrangeiro aos setores transacionáveis", acrescentou o comunicado, que enalteceu a retoma da economia.

O Governo ainda vai ter de apresentar medidas para concluir a 11.ª avaliação do programa de resgate, afirmou hoje a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque.

Apesar de este exame regular ter terminado "de forma positiva", como disse o vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, no início da conferência de imprensa de hoje, a decisão final estará dependente da apresentação de mais medidas, caso contrário Portugal não recebe a próxima tranche do empréstimo.

Quando interrogada pelos jornalistas sobre se o desembolso da parcela financeira correspondente a esta avaliação está dependente de novas medidas, a ministra das Finanças afirmou que "há um conjunto de medidas que estarão concluídas até ao momento final desta avaliação, que é naturalmente o que dá origem ao desembolso".

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