Wall Street fecha em baixa após Reserva Federal rever inflação em alta
Wall Street encerrou hoje em baixa, com os investidores a cederem à revisão em alta da previsão de inflação pela Reserva Federal (Fed) e à intenção da maioria dos membros desta de aumentarem as taxas de juro em 2023.
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Economia Mercado
Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average recuou 0,77%, para os 34.033,67 pontos, o Nasdaq perdeu 0,24%, para as 14.039,68 unidades, e o alargado S&P500 cedeu 0,54%, para as 4.223,70.
A evoluir próximo do equilíbrio na primeira parte da sessão, a bolsa caiu depois da reunião de política monetária da Fed.
Esta estimou que a inflação vai ser de 3,4% nos EUA em 2021, acima dos 2,4% previstos em março.
Por outro lado, uma maioria dos participantes na reunião estimou que as taxas de juro de referência, que estão entre zero e 0,25%, deveriam ser elevadas por duas vezes em 2023, para compensar a recuperação da economia norte-americana.
Durante a conferência de imprensa, o presidente da Fed, Jerome Powell, tratou de relativizar a importância destas opiniões, lembrando que deveriam ser "consideradas com pinças", o que teve por efeito limitar as perdas bolsistas na praça nova-iorquina.
Powell também insistiu que a inflação era transitória e que deve estabilizar em 2,1% em 2022 e em 2,2% em 2023.
Para Art Hogan, da National Holdings, a posição do banco central norte-americano "aproxima a Fed de onde já está Wall Street, no que respeita às taxas diretoras, e foi por isso que a reação negativa foi contida".
No mercado obrigacionista, o rendimento da obrigação do Tesouro norte-americano a 10 anos estava em 1,5720%, acima dos 1,4922% de terça-feira à noite.
Entre as ações do dia, o 'papel' da General Motors valorizou 1,56%. O construtor automóvel anunciou hoje que tenciona aumentar os investimentos em veículos elétricos e autónomos, em 30% até 2025, para os elevar a 35 mil milhões de dólares.
Entre os indicadores económicos, o lançamento de obras de construção de casas novas nos EUA recuperou em maio, depois de uma forte queda em abril, mas menos do que previsto, com o setor a continuar a sentir dificuldades de aprovisionamento, segundo as estatísticas do Departamento do Comércio, divulgadas hoje.
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