Bolsas europeias em alta, apesar dos receios com aumento da inflação

As principais bolsas europeias abriram hoje em alta, invertendo a tendência de Wall Street que fechou em baixa devido aos receios de que uma aceleração persistente da inflação nos EUA provoque uma subida dos juros.

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Lusa
18/05/2021 09:10 ‧ 18/05/2021 por Lusa

Economia

Bolsas

 

Cerca das 08h50 em Lisboa, o EuroStoxx 600 avançava 0,72% para 445,47 pontos.

As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt subiam 0,81%, 0,42% e 0,62%, bem como as de Madrid e Milão, que se valorizavam 0,87% e 0,88%, respetivamente.

Depois de abrir em alta, a bolsa em Lisboa mantinha a tendência e, cerca das 08:50, o principal índice, o PSI20, subia 0,82%, para 5.285,03 pontos.

Os mercados abriram otimistas hoje, dia em que o Eurostat deverá publicar os dados do Produto Interno Bruto (PIB) da União Europeia (UE) e dos Estados membros do primeiro trimestre.

Hoje foi divulgado que o PIB do Japão se contraiu 1,9% entre janeiro e março.

Na quarta-feira da semana passada, a divulgação da taxa de inflação nos EUA em abril, que foi superior ao previsto, já tinha afundado a bolsa de Wall Street e provocado uma nova subida dos juros das dívidas soberanas a nível mundial, que hoje mantinham a tendência ascendente, na Europa em diversos casos a avançarem para máximos desde o verão do ano passado.

No mercado da dívida, os juros da dívida dos Estados Unidos a 10 anos, os que mais preocupam os investidores, também estavam hoje de manhã a subir.

Em abril, o Banco Central Europeu (BCE) não estava preocupado com o aumento da inflação na zona euro, que espera ser algo "temporário", segundo as atas da reunião de política monetária de 22 de abril, publicadas na sexta-feira.

Naquela reunião, o BCE reiterou que iria aumentar as compras semanais de dívida, numa altura em que o forte aumento dos preços nos EUA continua a provocar um aumento generalizado dos juros das dívidas soberanas.

A bolsa de Nova Iorque terminou em baixa na segunda-feira, com o Dow Jones a descer 0,16% para 34.327,79 pontos, contra o atual máximo de sempre desde que foi criado em 1896, de 34.777,76 pontos, registado em 07 de maio.

No mesmo sentido, o Nasdaq fechou a desvalorizar-se 0,38%, para 13.379,05 pontos, contra o máximo de 14.138,78 pontos, registado em 26 de abril.

A nível cambial, o euro abriu em alta no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,2193 dólares, contra 1,2156 dólares na segunda-feira e o atual máximo desde maio de 2018, de 1,2300 dólares, em 05 de janeiro.

O barril de petróleo Brent para entrega em julho abriu em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, mas a cotar-se a 69,99 dólares, um máximo dos últimos seis meses, contra 69,46 dólares na segunda-feira.

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