PIB de França "ganha ímpeto" em 2021 e sobe 5,7%
O Produto Interno Bruto (PIB) de França vai "ganhar ímpeto" e crescer 5,7% este ano e 4,2% em 2022, nomeadamente devido ao plano de recuperação criado pelo Estado francês para enfrentar a pandemia, estimou hoje a Comissão Europeia.
© Lusa
Economia França
Nas previsões económicas da primavera hoje divulgadas, o executivo comunitário faz uma revisão em alta do crescimento do PIB francês para 2021 e em baixa para 2022, prevendo então um crescimento de 5,7% e de 4,2% respetivamente.
Em fevereiro passado, aquando da divulgação das previsões económicas anteriores (intercalares de inverno), a instituição previa que a economia francesa crescesse 5,5% este ano e 4,4% em 2022.
"O crescimento do PIB de França deverá ganhar ímpeto em 2021. Prevê-se uma recuperação da atividade económica gradual, particularmente no segundo semestre do ano, quando as restrições devem ser atenuadas e apoiadas pelo plano de recuperação 'France Relance'", indica a Comissão Europeia no documento.
Ainda segundo a instituição, em 2022, "todos os componentes da procura deverão exceder os níveis pré-crise com uma atividade total cerca de um ponto percentual mais elevada do que em 2019".
Já no que toca ao desemprego, "após um pico em 2021, prevê-se que a taxa diminua no próximo ano, mas que permaneça mais elevada do que em 2019", fixando-se então em 9,1% este ano e em 8,7% em 2022, de acordo com as projeções.
Por seu lado, "prevê-se que o défice público diminua para 4,7% do PIB em 2022, enquanto a dívida pública permanecerá acima 116% do PIB".
Em concreto, nestas previsões económicas de primavera, o défice de França será de 8,5% este ano e depois baixará para 4,7% em 2022, enquanto a dívida pública ascenderá aos 117,4% em 2021 e descerá para 116,4% no ano seguinte.
A inflação será de 1,4% em 2021 e de 1,1% em 2022.
As previsões da primavera -- um dos dois exercícios anuais de projeções a dois anos feito por Bruxelas que engloba um conjunto alargado de indicadores macroeconómicos para a zona euro e para o conjunto da UE -- são divulgadas hoje depois de um primeiro trimestre em que a economia europeia continuou a ser fortemente condicionada pela pandemia, designadamente por longos confinamentos na generalidade dos Estados-membros e uma campanha de vacinação que arrancou aos 'soluços'.
Surgem ainda numa altura em que a União Europeia ultima a entrada em vigor do pacote de recuperação económica pós-crise da covid-19.
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