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Venda da participação da CGD na PT "não afetou" cotação do título

O presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD), José de Matos, considerou hoje que a venda da posição de 6,11% que o banco detinha na Portugal Telecom (PT) não influenciou a cotação do título em bolsa.

Venda da participação da CGD na PT "não afetou" cotação do título
Notícias ao Minuto

20:41 - 14/02/14 por Lusa

Economia José de Matos

"Ainda bem, só prova que, ao contrário de observações extemporâneas feitas na altura, a venda feita pela CGD não afetou a cotação do título", afirmou o banqueiro na conferência de imprensa de apresentação das contas de 2013.

No final de outubro, o banco público, que era o terceiro maior acionista da PT, alienou a sua participação na operadora de telecomunicações por uma verba de 191 milhões de euros, correspondente a um preço de 3,48 euros por ação.

Na altura, algumas vozes criticaram a operação, uma vez que estava em curso o processo de fusão da PT com a brasileira Oi.

E a administração da PT e o núcleo duro de acionistas da empresa revelaram estar surpreendidos pela saída da CGD.

O presidente não executivo da PT, Henrique Granadeiro, em declarações ao Jornal de Negócios, disse mesmo estar entristecido por ver "indivíduos e instituições a desistirem de Portugal".

Já Ricardo Salgado, presidente do Banco Espírito Santo (BES), admitiu a sua surpresa com o 'timing' [momento] da operação, sem contudo criticar a opção da equipa de gestão da CGD, já que, como frisou, a mesma se encontrava "pressionada pela 'troika' [Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional]", devido ao apoio estatal que recebeu para se recapitalizar.

Hoje, José de Matos realçou que, depois de negócios semelhantes com outras participações financeiras que o banco estatal detinha, a venda da posição na PT foi "fundamental para focar a CGD na sua atividade" bancária, mostrando satisfação com o sucesso que a operadora vier a ter no futuro.

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